Desclassificado precocemente da Copa do Brasil e Sul-Americana para duas equipes historicamente inferiores, o Fluminense luta para, ao menos, se classificar para a Libertadores de 2015. O treinador Cristóvão Borges diz ter certeza que, com um elenco maior, o time teria muito mais chances de hoje brigar para mais de um título na temporada.
– Saímos de duas competições que você olha e é inadmissível. Se tivéssemos um grupo maior, não sairíamos. Nem da Copa do Brasil nem da Sul-Americana. Saímos porque perdemos força. Era um time desgastado. Já falei isso outras vezes: o Fluminense me deu uma das maiores alegrias na minha vida como treinador. O que penso de futebol, minha ideia do resgate do futebol brasileiro, que é um futebol técnico. Comecei o trabalho com um elenco altamente técnico, que não tinha jogador marcador, de característica de pegador. Consegui assim ser competitivo. Foi a minha maior felicidade no Fluminense. Ao mesmo tempo, minha maior frustração foi ver que tínhamos um elenco curto e que aquilo não poderia fazer meu time jogar todos jogos naquela intensidade, senão, depois de dois meses, teria metade do elenco e outra metade no departamento médico. E o futebol de hoje se joga assim. Fiquei muito feliz de ver que meu time podia fazer isso. Espero, agora, nessas brechas (sem jogos de Copa do Brasil e Sul-Americana), poder fazer o time reencontrar isso, quando tiver tempo para treinar, uma recuperação melhor de um jogo. Meu desejo é esse – afirmou.