A Fifa deu um prazo de até quatro anos para que os clubes se adequem à uma nova realidade. Empresários estarão proibidos de investir em jogadores. Paulo Angioni, com experiência de mais de três décadas do futebol, diz qual é o caminho daqui para frente. O diretor do Fluminense fez parte do projeto Palmeiras/Parmalat, Corinthians/Excel, Corinthians/MSI e por duas vezes Flu/Unimed.
– Os clubes precisam se cercar de dirigentes que pensem o futebol lá na frente, 10 anos, 15 anos na frente. Deixar de achar que o novo é sempre risco. Apostar no sócio-torcedor, que traz a paixão da torcida para dentro do clube. E traz também uma nova receita importante. Os investidores não estão banidos do futebol, mas precisam entender que é mais seguro investir na marca e não no jogador. No caso da Parmalat, ela “usou” o Palmeiras para ganhar visibilidade. Dentro da legalidade, os investidores precisam pensar nas marcas do futebol, nos clubes – explicou o executivo tricolor.