A frase “Ganhar Fla-Flu é normal” não foi entoada por Paulo Vitor. Mas, com outras palavras, deixou claro que derrotar o maior rival tricolor não era tarefa das mais difíceis. O ex-goleiro do tetracampeão brasileiro relembrou os duelos com o rubro-negro.
– Nós nunca perdemos uma final, valendo título mesmo eu nunca perdi. Nas vezes em que cheguei, 83 e 84, nós ganhamos as duas. As duas de 1 a 0, dois gols do Assis. Ganhar do Flamengo era fácil, era uma teta. O mais marcante foi a final de 84, que foi o melhor Fla-Flu de todos que eu joguei. Fiz várias defesas em chutes do Élder, Tita, Bebeto e Adalberto. Peguei tudo. Aquele dia realmente eu estava inspirado mesmo. Aquele jogo foi o jogo da minha vida e muita gente falava que eu era o carrasco do Flamengo. A gente chegava no vestiário, chegava o presidente com a pastinha dele 007 da época. Ele perguntava: “vocês querem receber agora ou depois do jogo?” A gente falava: “não, presidente. Paga antes”. Porque ganhar do Flamengo era fácil (risos) – brincou o ex-tricolor.