A tradição voltou. A Justiça decidiu liberar o pó de arroz nos estádios. O juiz Cláudio Augusto Annuza Ferreira, da 7ª vara de Fazenda Pública, sentenciou na segunda-feira, em primeira instância, a liberação do apetrecho, reivindicação da torcida do Fluminense.
O responsável pela ação popular foi o advogado Gustavo Albuquerque. Ele conta que havia um processo burocrático para entrar com o talco no estádio durante o período da liminar e celebrou a decisão da justiça.
– A torcida podia entrar com o pó de arroz desde que mostrasse a nota fiscal da compra e um laudo técnico dizendo que o produto não era tóxico. Agora, o juiz determinou que a torcida pode levar o pó de arroz independentemente dessas coisas, em todos os estádios do Estado do Rio de Janeiro. A sentença é definitiva, apesar de caber recurso. É uma alegria grande, foi uma coisa feita sem o auxílio do clube. Durante a liminar, tivemos muitos problemas com a PM e com o Consórcio Maracanã por conta da obrigação do laudo, da nota fiscal… Era algo que burocratizava o acesso. Agora, não existe mais isso. Espero que a torcida passe a levar aos jogos mais importantes. Sempre foi a nossa marca. Foi um processo complicado. O Estado do Rio, através da Procuradoria, fez uma força grande para vetar o pó de arroz, e conseguimos essa vitória, que a gente espera que dure a vida inteira.