A prefeitura do Rio de Janeiro cedeu três terrenos para Botafogo, Fluminense e Vasco construírem seus centros de treinamento. Um ano e meio depois, os locais continuam do jeito que estavam: com mato alto, sem, nem sequer, uma cerca para delimitar a área.
No caso do Tricolor, não há como chegar ao terreno de 40 mil metros quadrados, na divisa entre Jacarepaguá e Barra da Tijuca. Ele fica atrás da Escola Sesc e de outros espaços particulares. Além de erguer o seu CT, o Fluminense terá que construir as ruas de acesso.
– As três ruas ocupam uma área igual à do próprio terreno – diz Pedro Antônio Ribeiro, vice de projetos especiais do Tricolor, agora responsável exclusivamente pelo projeto do centro de treinamento.
O Fluminense negocia com o consórcio da linha 4 do metrô a liberação dos entulhos das escavações para usar na estabilização do solo pantanoso do terreno, há o sonho de concluir as obras antes de 2016, e, assim, cumprir com a contrapartida pedida pela prefeitura de ceder o espaço para delegações olímpicas.
Nos casos de Botafogo e Vasco, estão em processo de obtenção de licença ambiental, que só deve sair no fim do ano. Este ano, ainda passarão por eleições presidenciais. Os terrenos são vizinhos, semelhante ao que já existe entre São Paulo e Palmeiras.