O Fluminense necessita de um atacante de velocidade e apostou todas as suas fichas no retorno de Wellington Nem. Foram três meses negociando com o jogador e o fracasso nas tratativas ocorreu por duas razões principais: falta de dinheiro tricolor e uma promessa não cumprida pelo jogador.
No período compreendido entre 16 de maio e 13 de agosto enviou dois documentos ao Shakhtar Donetsk (UCR), sem retorno. Confiou ainda no empresário de Nem e no próprio atacante para que obtivessem a liberação quando se reapresentasse ao clube ucraniano.
– Quando vendemos, o Shakhtar primeiro falou com o clube, depois com o empresário. O Fluminense fez o inverso. E isso irritou a direção deles – compara um integrante da direção do clube.
O que foi veiculado pela imprensa, através das palavras dos dirigentes tricolores, é a de que o empréstimo seria de graça. Mas não era bem assim:
– Sempre soubemos que o Shakhtar queria dinheiro. À medida que eles não respondiam, nunca houve a possibilidade de ter o empréstimo sem custos. E o investimento teria de ser alto – completa outro membro da gestão nas Laranjeiras.
Com a exigência de pagamento, o Fluminense, então, enviou outro documento questionando qual o valor do empréstimo. Mais uma vez, não obteve resposta. Reuniões com o empresário Eduardo Uram foram repetidas. Em uma delas, conseguiu contato telefônico com Sergei Palkin, diretor-geral do Shakhtar. Ele concordou em liberar, mas disse necessitar de autorização do treinador. O que não ocorreu.