1O estopim para a demissão de Jackson Vasconcellos foi o suposto envolvimento do ex-diretor geral do Fluminense com um candidato à presidência do Vasco. Mas a pressão pela saída dele, o presidente Peter Siemsen já havia sofrendo há algum tempo.

– Na verdade, eu já havia sido pressionado de forma mais veemente no passado. E não abri mão dele pois o considerava fundamental para atravessar um processo difícil do clube, do final do ano passado a março deste ano. Durante isso, as questões políticas se acirraram e mantive a tranquilidade para manter as decisões. A crise era esportiva e financeira e não a transformei em política. Ele chegou a falar de sair à época, pedi para que ele ficasse. Passou um tempo… Ele falava em sair. O motivo? A história dele… ele foi contratado na campanha da primeira vez de 2010 pois tem uma visão que eu não tinha. Para colaborar com o conhecimento técnico de campanha eleitoral. Ele agregou demais e nos ajudou no sucesso da eleição. Eu tinha acompanhado a vida diária de presidentes, a partir de 1998, quando fui chamado a colaborar em gestão temporária de Manoel Schwartz, com dez meses de salário atrasado de funcionários e sete de atletas, dali pra frente sempre colaborei sem cobrar nada. Se recebesse, voltaria para a arquibancada.


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