Entrevistado pelo site Globoesporte.com, o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, explicou os motivos da demissão de Jackson Vasconcellos. O mandatário acredita que o ex-diretor geral do clube não trabalhou na campanha de Júlio Brant, candidato à presdiência do Vasco e admite que a saída dele era questão de tempo.
– O Fluminense é uma calmaria política. Às vezes eu leio algumas coisas, mas para mim é calmaria. Não sou assediado politicamente. Não se sente perda de funcionamento com a troca. Os sócios reconhecem as melhorias no clube. Operamos bem. O futebol vai bem. Jogadores que querem ficar mesmo com propostas de sair. Não vejo a atividade política intensa. A internet gera isso, mas quando as pessoas se encontram há o respeito mútuo. As reuniões no Conselho não têm dificuldade. Ainda tem pressão de organizada pois zeramos a ajuda. Nada agressivo. Mas há pressão. Recebi alguns mails da situação do Jackson. Ele disse que não pegou o trabalho da campanha no Vasco pois eu não achava legal. O que não o impede de ter relação com as pessoas. A saída dele era um assunto maduro. E ele olhando o desgaste e ele entendendo que tinha cumprido o dever dele e ele foi ao mercado dele. Volto a dizer: a transição é tranquila. Lutar para melhorar. Os grupos políticos são próximos. Isso é normal. O Fluminense, politicamente, é bem encaminhado. Não vejo dificuldades. Eu caminho e fico feliz com a visão do torcedor.