Cristóvão Borges ainda não anunciou o time do Fluminense para o jogo de domingo, contra o Goiás, no Maracanã, mas chegou a ensaiar durante a semana uma formação até com a estrela maior da companhia, Fred, no banco. E, para o técnico, qualquer jogador tem de encarar com naturalidade a reserva. O treinador não concorda com a dimensão tomada toda vez que um atleta de nome é barrado nas equipes.
– Como treinador, vejo quanto precisamos melhorar em todos os aspectos. Só fico um pouco preocupado porque a gente só fica alerta quando acontece uma tragédia, como na goleada para a Alemanha. No jogo contra o Santos a mesma coisa, parecia que o mundo tinha acabado. Temos que mudar, todos nós. Fred é ídolo da torcida, mas se ele ficar no banco é porque precisa. Isso deveria ser natural, mas cria-se uma notícia enorme em cima disso e, dependendo do resultado, podem criar um monstro. Na Europa inteira, na Alemanha, essas coisas são naturais. Se é benéfico, isso não desvaloriza. Todos nós temos de encarar com naturalidade – afirmou.