Paulo Brito, direto das Laranjeiras
Apontada como a solução para a maioria, senão todos os clubes, a base tem lá suas dificuldades para trazer resultados. E o gerente geral das divisões de base do Fluminense, Fernando Simone aponta o tempo para se trabalhar como o maior empecilho.
De acordo com o dirigente, muitas vezes os jogadores têm de subir para os profissionais antes do momento mais adequado.
– O processo é difícil e leva tempo. Hoje a gente tem pouco tempo para trabalhar. Falta continuidade. É só ver que temos no nosso time profissional dois jogadores que deveriam estar no primeiro tempo de juniores. Olha o tempo de formação que estamos perdendo. O problema não é o trabalho de base. A base trabalha como ninguém. Conheço todos aqui no Fluminense e conheço muitos de de outros clubes. Os jogadores às vezes sobem muito rápido. Ou por necessidade do clube de fazer caixa, ou pela posição de carência. Isso acaba acelerando o trabalho – comentou em entrevista ao NETFLU.