Um dos responsáveis pela política de preços acessíveis, Carlos Eduardo Moura comemorou os resultados na arquibancada do Maracanã e o reforço no caixa. De volta à gerência de Arenas do Fluminense, ele entende que os valores mais baratos é um caminho sem volta, indo na contramão de alguns clubes que pregam a elitização de um esporte popular como o futebol.
– O resultado é satisfatório em cima do que anunciamos que desejamos buscar: retomar a cultura do torcedor ir ao estádio com preços acessível. O caminho é esse. Mesmo com preços baixos, arrecadamos mais do que clubes que cobram valor maior. Estamos fortalecendo a marca – resumiu o dirigente.
A concessionária que administra o Maracanã diz que tem prejuízo com jogos do Fluminense e alega que o ponto de equilíbrio do preço seria na casa de R$ 23 a R$ 25. O clube promete não mudar a política. E pode exercer a medida. Por contrato, o Tricolor recebe a renda relativa aos 43 mil ingressos que poderá colocar à venda, sem a participação do Consórcio. Essa área diz respeito basicamente à arquibancada atrás dos dois gols. Bares, restaurantes e estacionamentos do estádio não têm a participação do clube.