O Fluminense fez um jogo parelho com o Atlético-MG, mas Felipe Garcia, substituto de Diego Cavalieri, impediu um melhor resultado. O goleiro falhou nos gols da vitória atleticana por 2 a 0, tentos de Dátolo e Diego Tardelli, ambos no segundo tempo. O Tricolor criou as melhores chances, mas perdeu três oportunidades cara a cara com Giovanni.
Disputa de bola a cada lance e muita marcação resumiu o primeiro tempo. O jogo foi muito igual nos quarenta e cinco minutos iniciais. O Fluminense teve as melhores chances, ambas com Rafael Sobis, uma delas de frente para o goleiro Giovanni. Já o Atlético-MG apostou na velocidade, sempre com Diego Tardelli pelos lados.
A rigor, o time mineiro foi mais incisivo no ataque, porém, com pouquíssimas chances claras de abrir o placar. O Flu reteve mais a bola, rodando-a de um lado para o outro tentando encontrar um espaço. Chiquinho, pouco participativo, não conseguia executar as jogadas pela esquerda. Sobis se deslocava de um lado para o outro, enquanto Conca tomava a iniciativa de armar. Mas o Tricolor tinha pouca inspiração.
Mais preocupante, porém, era o sistema de marcação da equipe de Cristóvão Borges: em linha. O Galo, por pouco, não chegou ao gol se a arbitragem não tivesse, equivocadamente, marcado impedimento num lance que André entraria cara a cara com Felipe Garcia.
Chamava a atenção também a arbitragem ruim de Raphael Clauss. Mostrou cartão amarelo para Gum e Carlinhos, erradamente, e Chiquinho, em partida que o Fluminense não apelava em momento algum para a violência.
Mas quem resolveu decidir mesmo foi Felipe Garcia. Contra. Saiu mal demais no gol de Dátolo e, em seguida, Diego Tardelli ampliou em novo erro do goleiro, mais uma vez, nesta oportunidade, por ficar plantado.
Antes do segundo gol do Atlético, Walter perdeu cara a cara. As chances claras não deixaram de acontecer. Kennedy, que entrara na vaga de Chiquinho, perdeu um inacreditável, de cabeça, na pequena área.
O domínio tricolor continuou, mas a bola teimava em não entrar e Giovanni, substituto de Victor, fechava o gol. Para compensar, Michael entrou no lugar de Sobis e com pouco mais de um minuto em campo, deu entrava violenta e, merecidamente, foi expulso. Não era o dia do Fluminense.