14159394241_92f965fcda_zDomingo importante para os cariocas. No âmbito esportivo, dia de Fla-Flu; no âmbito geral, dia das mães. Apesar da importância do clássico, pouca gente nas arquibancadas. Já, dentro de campo, os comandados de Cristóvão Borges se encheram de gana e, com um show tático ante ao Rubro-Negro, uma vitória incontestável por 2 a 0.

Apostando novamente no entrosamento, Cristóvão manteve o time que havia perdido para o Vitória, na semana anterior. Fez bem. Dominando as ações do jogo desde o inicio, o Fluminense abriu o placar logo cedo, com Fred, aos 10 minutos. O camisa 9 se antecipou aos defensores e cabeceou bonito para o fundo das redes. Atuando de forma compacta e valorizando a posse de bola, a equipe das Laranjeiras dificultava a criação de jogadas do Flamengo. Os rubro-negros, aliás, não aliviavam, fazendo faltas duras, sobretudo em Conca, marcado de perto por Cárceres.

 
 
 

No lado defensivo, Gum e Elivélton impecáveis. Diguinho, recuperando-se da atuação irregular conta o Vitória, também não deu chances aos atletas mais criativos do time vermelho e preto. Outro fator que chamava a atenção era Fred: correndo como nunca, o atacante era peça importante na marcação da saída de bola do Flamengo.

Sempre de pé em pé, o time de guerreiros envolvia o adversário. Aos 30, passando a bola sem alarde, Sobis recebeu perto da ponta direita, trouxe pro meio e chutou firme. A bola quicou e quase Felipe entrega o ouro, defendendo em dois tempos. Em todo setor do campo, Wagner sempre aparecia como opção, contribuindo para a pressão diante do Fla.

A etapa final começou como terminou o primeiro tempo: mais efetivo, o Tricolor dava as cartas no Maracanã. Com apenas um minuto de bola rolando, Jean chutou rasteiro, Felipe rebateu e, no rebote, Fred quase se antecipou ao goleiro, mas a bola morreu pela linha de fundo.

Com 20 jogados da segunda etapa, Fred, cansado, pediu pra sair. Walter, prontamente, entrou em seu lugar. Ele, rapidamente, seria peça importante. Aproveitando-se do desespero do adversário, Cristóvao tirou Wagner, também cansado, para pôr Chiquinho. Duas substituições acertadas. Mesmo tendo diminuído o ritmo, a técnica prevaleceu. Após uma tentativa ineficaz de pressão,  O Flu enterrou seu filho (Fla, enquanto clube de futebol, nasceu de dissidentes do Tricolor, no início do século passado). Sem piedade, numa contra-ataque rápido, puxado por Walter, Conca recebeu passe bonito do atacante e achou Chiquinho. Ligeiro, o meia, que entrou no lugar de Wagner, chutou cruzado, dando números finais ao confronto. Com o resultado, independente do que aconteça até o final da rodada, Flu volta ao G4. Rumo ao penta! Filho, sem bênção, hoje!


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