Se o peso era a preocupação inicial no Fluminense quando Walter foi contratado, agora o clube volta suas atenções para o histórico de instabilidade emocional do atacante.
De acordo com o site Uol, o camisa 18 tricolor já aprontou em outros clubes antes de chegar às Laranjeiras e, por isso, a reclamação repentina e pública com a reserva não chega a ser uma surpresa.
No Internacional, Walter chegou a ter um sumiço inexplicado e o presidente à época, Fernando Carvalho, cogitou um tratamento psicológico para ele. Posteriormente, seria vendido ao Porto. Em Portugal e, logo depois, no Cruzeiro, o atacante também saiu por ter dificuldades de se adaptar aos novos locais de trabalho e por conta das poucas oportunidades.
Sua estabilidade só chegou no Goiás, despontando como melhor atacante do Brasileiro e sob os constantes cuidados do técnico Enderson Moreira.
O Fluminense se preocupa em não cometer os mesmos erros que Cruzeiro e Porto e acolhe Walter mesmo nos momentos mais difíceis. Tanto que a polêmica declaração dada após o jogo contra o Palmeiras foi minimizada por todos que comentaram o ocorrido, como o presidente Peter Siemsen, o vice de futebol Ricardo Tenório, o técnico Cristóvão Borges e alguns jogadores do grupo.