A briga entre o Fluminense e a Procuradoria Geral de Fazenda Nacional está longe do fim. O clube ainda não conseguiu desbloquear verbas referentes às vendas de Wellington Nem e Thiago Neves, fora outras verbas que estão impedidas de entrarem para o caixa do clube. Peter Siemsen lamenta esta postura.
– Todos estão cientes do problema que temos com a Procuradoria. Sinceramente, eu não gosto de falar desse assunto de novo, porque as pessoas ficam de saco cheio. Mas é inacreditável o tratamento que o Fluminense tem recebido até hoje, a diferença com que ele é tratado em relação a Flamengo e Vasco ,considerando que nossas contas estavam em melhores condições. A gente recolocou fluxo de caixa, está pagando em dia, mas de uma forma sofrida, dura, porque o Estado hoje é um adversário nosso, não um parceiro no crescimento, no trabalho que a gente tem feito – explicou Peter, dando uma dimensão do problema:
– Hoje o Fluminense tem bloqueado R$ 2,2 milhões por mês, que é o dinheiro oriundo dos direitos de transmissão do Brasileiro, da Globo. Isso dificulta muito a capacidade de investimento do clube. Fomos totalmente prejudicados pelo tratamento da Procuradoria. Hoje, nossa luta é para que sejamos tratados iguais. Ainda não alcançamos esse objetivo. A maneira como a Procuradoria se porta nessa situação é bastante desagradável. Isso não é papel de um país que que queira crescer e tratar seu cidadão de forma igual. É o que esperamos de uma sociedade evoluída, o que a nossa ainda não é.