Novo jogador tricolor era mais ofensivo
Em sua primeira entrevista coletiva como jogador do Fluminense, Otávio falou sobre suas características dentro de campo. Se chega do Atlético-MG para ser mais uma opção de marcação no meio de campo, o início de sua carreira foi como um meia mais avançado.
Otávio contou que começou como um apoiador, mas com o decorrer da carreira, principalmente no Athletico-PR, foi instruído a aprender a marcar. Afinal de contas, o futebol sulista exige forte marcação. A partir daí, virou um volante.
— Eu era um meia ofensivo, jogava muito com a bola e sempre tive determinação para conquistar os meus objetivos. Jogando lá no início das minhas categorias de formações, antes de chegar ao profissional do Athletico-PR, os professores, os técnicos falavam que eu era um jogador que não marcava. Que vai ser difícil, que no Sul o pessoal pede jogador que marque, que se entregue. E eu fui procurando evoluir essa parte da minha carreira, procurando minha característica, procurando ser mais aguerrido e com a fome que eu tinha de vencer, de ajudar minha família, ajudar meus pais – disse, prosseguindo:
— Eu falei que eu tenho que todo dia matar um leão. Tenho que todo dia comer a grama se for possível. E com isso, eu fui colocando dia a dia, comecei a marcar mais, comecei a me dedicar mais na parte defensiva e, consequentemente, no profissional fui me aperfeiçoando nessa função. Um volante com a boa saída de bola e cada dia mais procurando evoluir na minha parte de marcação, na parte de ajudar a defesa, ajudar o ataque na construção das jogadas.