Fluminense e Boavista se enfrentaram no Campeonato Carioca neste domingo, no estádio do Maracanã, pela sétima rodada da Taça Guanabara. O Tricolor das Laranjeiras empatou pelo placar de 1 a 1 com o clube de Saquarema e segue com a péssima campanha em 2025, conquistando apenas uma vitória em sete jogos disputados até aqui. O Flu continua na nona posição, com somente sete pontos ganhos em sete rodadas.
O Fluminense chegou para o duelo deste sábado extremamente pressionado. Na nona posição da Taça Guanabara, em caso de novo revés, o Tricolor das Laranjeiras pode complicar sua vida e ficar fora das semifinais do Cariocão. Mesmo assim, Mano Menezes poupou algumas peças.
Seguindo sem Paulo Henrique Ganso, diagnosticado com uma pequena miocardite (inflamação no músculo do coração), o Fluminense perdeu Renato Augusto, que realizou uma cirurgia no último sábado para tratar de um problema no ombro.
Mano Menezes, para a escalação inicial, promoveu a entrada do jovem meio-campista Isaque e poupou Thiago Silva. Freytes entrou na vaga do capitão. Já Canobbio e Serna ficaram no banco. Keno e Arias, voltando para sua posição de origem, ficaram nas pontas.
O Tricolor das Laranjeiras entrou em campo neste retorno ao Maracanã em 2025 com a seguinte escalação: Fábio; Samuel Xavier, Ignácio, Freytes e Renê; Facundo Bernal, Hércules e Isaque; Keno, Jhon Arias e Germán Cano.
A primeira etapa do confronto entre as equipes do futebol do Rio de Janeiro foi de poucas emoções. O Fluminense, claro, foi quem mais tentou propor o jogo, ocupando o campo ofensivo, porém sem oferecer grande perigo ao adversário.
As melhores chances surgiram em jogadas individuais do colombiano John Arias, que arriscou um chutaço de longe, como também em cabeçada de Keno. Depois, Keno desperdiçou novamente uma boa oportunidade ao finalizar mal e mandar para fora. A chance era clara e o veterano atacante despediçou. A equipe saiu vaiada do estádio do Maracanã.
Já no segundo tempo, o Fluminense não voltou bem. O Boavista teve a sua grande primeira grande chance do jogo e acabou estufando as redes aos 12 minutos com o ex-Fluminense, Marcos Paulo, após falha do lateral-esquerdo Renê. Riquelme Felipe até entrou conforme a torcida tricolor vinha pedido, mas não foi suficiente. A atuação era muita fraca até aqui.
Mano Menezes, portanto, promoveu as entradas de Lelê, Canobbio, Serna e Fuentes. Diante da pressão pelo resultado, o Fluminense foi pra cima. Canobbio finalizou sozinho, mas foi travado pela defesa. Já Serna limpou bonito, mas não finalizou bem. O goleiro do clube de Saquarema defendeu sem maior preocupação. A equipe neste segundo tempo era desorganizada.
As finalizações do Flu eram sempre sem maior perigo, muito pouco dada a diferença de investimento entre as esquipes. O Fluminense, de tanto persistir, estufou as redes aos 38 dos segundo tempo. Riquelme Felipe (sempre ele) deu linda bola para Fuentes, o lateral-esquerdo cruzou pra trás e Samuel Xavier sozinho deixou tudo igual para o Fluminense. Cabe destacar, inclusive, a defesa do Boavista. Sofreu apenas cinco gols no ano, como também, a fraca ofensividade tricolor: apenas seis gols em sete jogos disputados.
Na próxima quarta-feira, dia 5 de fevereiro, às 21h30, o Fluminense terá o clássico diante do Vasco da Gama pela oitava rodada da Taça Guanabara. O jogo será disputado no estádio Mané Garrincha, com mando do rival.
