Mário Bittencourt concedeu entrevista coletiva nessa última sexta-feira
Em 2025, o Fluminense terá um novo presidente. Após assumir a presidência do clube em 2019 e continuar o mandato nas eleições de 2022, Mário Bittencourt deixará de ser o mandatário do Tricolor das Laranjeiras ao final deste ano. Com isso, na coletiva da última sexta-feira (17), o dirigente justificou as renovações de contrato com jogadores para além da sua gestão:
— Contratos de atletas profissionais têm mínimo de três meses e máximo de cinco anos. Quando eu cheguei aqui havia uma série de jogadores com contrato, e faz parte. Se fizermos isso, limitarmos os contratos ao fim da nossa gestão, o novo presidente pode chegar e não ter time nenhum para jogar o estadual de 2026. Não foi por isso que a gente fez (as renovações), obviamente. A gente paga, mais ou menos, 5 milhões de reais por mês de dívidas do passado, trabalhistas, cíveis, esportivas. Faz parte. O clube tem uma sequência, não tem um presidente para a vida inteira. Quem chegar aqui em janeiro de 2026 vai fazer suas escolhas, como fiz as minhas. Ganso foi contratado na gestão anterior e deu muito certo.
— Suponhamos que a gente não tivesse feito a renovação de nenhum deles, e em julho, pós-Mundial, a gente estivesse liderando o Brasileiro e vocês soubessem que dez, 11 jogadores assinaram um pré-contrato com outros clubes concorrendo com o Fluminense. O que as pessoas estariam dizendo? Não se desmonta um time… Já saíram alguns jogadores. Felipe (Melo) saiu, Marcelo saiu, Gabriel Pires saiu, Terans saiu, Antônio Carlos saiu. Outros têm que ficar, não dá pra contratar 30 a cada janela. Lógico que eles podem sair no fim de 2025, têm procura de todo mundo. Mas fizemos uma escolha de que esses jogadores ainda nos entregam muito, e fizemos uma extensão de um ano para que possamos ter segurança do elenco. Respeito as críticas, as discordâncias, faz parte. Mas aqui tudo é feito com coerência. É avaliada a parte física, o que ainda pode nos entregar, histórico de lesões.