Atacante foi confirmado oficialmente como reforço tricolor na última sexta-feira
Agustín Canobbio é o novo reforço do Fluminense. Na sexta-feira, o clube confirmou oficialmente a chegada do atacante uruguaio de 26 anos. Ele assinou por quatro temporadas. Em entrevista ao canal do jornalista Victor Lessa, jornalistas do Paraná avaliaram o jogador e como ele poderá se encaixar no Tricolor. E chamou a atenção um comentário de Monique Vilela. De acordo com ela, o atacante já manifestou a vontade de atuar também como meio-campista.
— Aqui jogou 100% dos jogos como ponta, tanto pela direita quanto pela esquerda. Tem velocidade. Pelas métricas do clube de dados, é o jogador que mais corre, tem maior quilometragem em jogos e treinamentos. Sempre foi um desafogo, mesmo não tendo feito muitos gols. Sempre foi voluntarioso e contribui para a marcação, mesmo não sendo um exímio marcador. Curiosidade: vamos ver como o Mano vai escalá-lo no Fluminense, mas algumas vezes questionado em que posição gostaria de jogar, ele deixou claro que gostaria de jogar de meia, mais atrás. Perguntamos e ele disse que gostaria de construir no meio de campo. Mas aqui nunca jogou assim. Sempre foi ponta. Ele é muito voluntarioso e contribui com o elenco – opinou Vilela.
Outros dois jornalistas paranaenses também comentaram a respeito das características de Canobbio. Ambos apontaram a entrega do jogador como um diferencial. O atacante é sempre voluntarioso. Em contrapartida, deixa a desejar nas finalizações.
— Jogador que não é craque, técnico, tão qualificado… Falta bastante coisa nesse aprimoramento técnico. Chegou caro em 2022, foi eleito melhor jogador do campeonato uruguaio pelo Peñarol em 2021. Jogou a Copa de 2022. Deixou de ser convocado por briga com o técnico Marcelo Bielsa. Falta nele o domínio com a perna esquerda, tomada de decisão no último passe. Finaliza mal. Melhorou até. Em 2023, teve 4% de conversão dos chutes. E 2024 foi 11%, o que não é ruim. Tatitamente falando, se o Mano queria esse jogador de marcar lateral, cobrir lateral, encontrou o jogador de ouro. Me arrisco a dizer que no Brasil não tem igual. Fisicamente ele é muito interessante e diferente no futebol brasileiro. Se pesa mais a questão tática e física, ele fica bem. É bom. Na minha avaliação, no geral, é bom jogador. Ele cumpre papel fundamental tático. Não é craque, mas tem valências e qualidades – falou Vicenzo Dalicani, do site Tretis.
— Canobbio é jogador de muita movimentação, esforço. O ataque perde a bola, ele já está correndo para recompor. O problema é a finalização. Deixa aqui um legado de batalha e disposição. Tem 18 gols em 141 jogos. Não é referência de área. Ele não é o 9. Precisa de uns sete, oito jogos, para ele marcar. Tem que treinar a pontaria. É uma boa contratação, mas vai ajeitar o pé e vai acabar conquistando, creio eu, a torcida tricolor – complementou Airton Batista Junior, da Rádio CBN.
