Com o término da temporada, encerram-se também muitos contratos de jogadores com seus respectivos clubes. Neste sentido, o site ge listou em reportagem os destaques da Série B que ficam livres no mercado na virada do ano e podem reforçar clubes de Série A. Situações essas que o Fluminense e outros certamente estarão de olho.
Jogadores experientes e conhecidos da torcida brasileira estão livres
Lembra o site que atletas considerados medalhões como os experientes Gil e Giuliano, zagueiro e meia que defenderam o Santos, respectivamente, e Lucas Lima, do Sport, estão para ficar sem contrato e, consequentemente assinar com qualquer clube sem custos. Confira a relação completa:
Jordi
Revelado pelo Vasco, fez duas temporadas seguras pelo Novorizontino. Porém, nos dois anos, amargou junto com o time o quinto lugar na Série B, batendo na trave na luta pelo acesso. Aos 31 anos, tem contrato com o Tigre encerrando no dia 31 deste mês de dezembro.
Gil
O experiente zagueiro, de 37 anos, fez uma Série B de alto nível, atuando em 34 das 38 partidas da campanha do título do Santos. A dúvida é saber se ele vai continuar na ativa em 2025, ou se vai se aposentar. Inicialmente propenso a pendurar as chuteiras, o jogador também já deu sinais de que pode prolongar a carreira.
João Victor
Emprestado pelo Vitória, atuou em 36 das 38 partidas da campanha histórica de acesso do Mirassol. O zagueiro, de 27 anos, revelado pelo Santa Cruz e com passagens também pelo Guarani, retornará ao Rubro-negro baiano a partir de janeiro. Caso não seja aproveitado pelos baianos, deve ser novamente colocado no mercado como opção de empréstimo.
Matheus Bahia
Emprestado pelo Bahia, o lateral-esquerdo, de 25 anos, participou de 33 dos 38 jogos do Ceará na campanha do acesso à Série A e contribuiu com quatro assistências. Em tese, retorna ao Tricolor de Aço, clube que o revelou e pelo qual já disputou quatro temporadas no profissional (em 2021 fez 51 jogos, com três gols e cinco assistências). Mas pode voltar a ser emprestado na próxima temporada.
Giuliano
O meia, de 34 anos, foi um dos símbolos da temporada de reconstrução do Santos, sendo titular e maestro do time em boa parte da Série B, atuando em 29 partidas, somando nove gols e duas assistências. Porém, antes mesmo do fim da competição, pediu sua rescisão de contrato (apesar de ter renovação automática). O Coritiba já se mostrou interessado. O Peixe não deverá seguir com o atleta.
Lucas Lima
Principal nome do acesso do Sport, o meia de 34 anos já iniciou conversas para uma renovação de contrato com o clube pernambucano, com o qual tem vínculo até o final do ano. Porém, antes disso precisa resolver sua vida com o Santos, onde tem vínculo até abril. No contrato de empréstimo, o Peixe seguiu pagando 60% dos salários, e o Leão os outros 40%. Assim, tem o seu futuro ainda indefinido.
Rafael Gava
O meia de 31 anos cresceu de produção no Goiás após a chegada do técnico Vagner Mancini, que não vai permanecer para 2025. Assim, o futuro do jogador, que tem vínculo com o Esmeraldino até o final do ano, está em aberto. Em 31 partidas na Série B, marcou dois gols e deu cinco assistências.
Matheus Frizzo
Um dos poucos a se salvarem da fraca temporada do Coritiba. Em 48 jogos foram 15 gols e seis assistências ao todo. O Coxa não exerceu a prioridade de compra do meia de 26 anos, que pertence à Tombense. O valor estipulado em contrato para a aquisição em definitivo é de 500 mil euros (cerca de R$ 3,2 milhões na cotação atual).
Dellatorre
O artilheiro do Mirassol no ano, com 17 gols em 45 partidas (além de duas assistências) já está livre no mercado, uma vez que seu contrato com a equipe paulista encerrou no último dia 30 de novembro. Aos 32 anos, o centroavante tem no currículo passagens por Athletico-PR, Brasil de Pelotas e CSA, e recebeu proposta do futebol da Coreia do Sul.
Esli García
O atacante venezuelano, de 24 anos, foi um dos principais destaques da campanha de permanência do Paysandu na Série B. Foram 10 gols em 31 jogos na competição. Para permanecer com o jogador, que tinha contrato só até o final do Brasileiro, a diretoria paraense vai precisar desembolsar cerca de 300 mil dólares (aproximadamente R$ 1,8 milhão).