O presidente do Fluminense não vê conflito ético em vender o futebol do clube para uma empresa e seguir nesta como CEO. Mário Bittencourt, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (16) no CT Carlos Castilho, disse que aceitaria o cargo caso haja interesse do potencial investidor em contar com seus serviços.
Mário Bittencourt revela que acetaria ser CEO da SAF do Fluminense
– Essa decisão não é minha. Se o investidor achar que eu mereço e tenho condições por estar aqui há 25 anos e me convidar, pode ser que eu aceite. Que mal há nisso? Nenhum. Qualquer empresa de mercado que compre uma empresa ela tem opção de manter os profissionais ou tirar. Se o Fluminense for de um investidor pode me convidar para seguir. Como aconteceu no Fortaleza, como aconteceu no Atlético-MG. Importante é a torcida saber que essa decisão não é minha. Jamais será minha. Me sinto totalmente capaz para ser CEO do Fluminense ou de qualquer outro clube, obviamente que não gostaria, mas me sinto totalmente capaz. Tenho uma carreira construída no futebol. Comecei com 19 anos de idade, fui estagiário, advogado, gerente de futebol, vice de futebol, perdi uma eleição, ganhei outra. Sou presidente há cinco anos e pouco. Faço uma gestão com erros e acertos, mas na minha modestíssima opinião melhorei muito o Fluminense. Meus interesses pessoais nunca estiveram na frente do Fluminense e não estarão. Se amanhã o investidor comprar e disser que eu não vou ser nada, vou voltar para a arquibancada com as minhas filhas.