A Liga Forte União (LFU), da qual faz parte o Fluminense, pode perder um componente. Informa o colunista do jornal Extra Gilmar Ferreira que o presidente do Vasco, o ex-jogador Pedrinho, foi convencido por lideranças da Liga do Futebol Brasileiro (Libra) a se alinhar com o outro bloco. Flerte esse que, segundo o jornalista, pode justificar o vazamento de informações na última semana dando conta de ganhos que reduziram a diferença das cotas de direitos de imagem entre os rivais, agora ainda em ligas opostas, depois dos anos de forte desigualdade.
Noticia ainda que há entraves a serem analisados pelo departamento jurídico cruz-maltino. O contrato com a LFU, bloco liderado por Fluminense, Internacional e Athletico-PR, foi assinado em 2023 por executivos que faziam parte da gestão controlada pela 777 Partners. Em troca de R$ 209 milhões, a SAF receu ao bloco (aos fundos Serengeti e Life Capital) 20% dos direitos de transmissão e comerciais do Brasileiro por 50 anos. Distrato que não é tão fácil de ser feito.
No ato, a SAF do Vasco recebeu cerca de R$ 100 milhões. No final de setembro, as partes reduziram o percentual para 10% e ficaram quites. Se o clube cruz-maltino resolver aceitar o convite da Libra, terá de devolver a quantia e arcar com penalidades previstas em contrato. Por isso, o caso está em análise. O presidente Pedrinho parece disposto a se alinhar com o grupo liderado por Flamengo, Palmeiras e São Paulo, mas depende da viabilidade financeira e respaldo jurídico.
Na Série A, a LFU tem 12 clubes. Além dos citados, estão ainda Atlético-GO, Botafogo, Corinthians, Criciúma, Cruzeiro, Cuiabá, Fortaleza e Juventude.
A LFU estrutura distribuição do valor arrecadado sendo 45% do valor das cotas de TV de forma igualitária, 30% com base na performance dos times e 25% na audiência de cada clube. A Libra põe 40% igualitariamente, 30% em performance e 30% na audiência.