Um turno depois, o Fluminense voltará a enfrentar o Grêmio na próxima sexta-feira, no Maracanã, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na primeira metade do torneio, o Tricolor foi derrotado por 1 a 0 pelos gaúchos, em Caxias do Sul, no último jogo antes da chegada de Mano Menezes. O portal GE relembrou tudo o que mudou de lá para cá. Confira:
Novas perspectivas
A derrota para o Grêmio na 13ª rodada intensificou um drama vivido pelo Fluminense no Brasileirão. O clube carioca era o lanterna da competição quando entrou em campo, e permaneceu na 20ª posição com a derrota por 1 a 0. O debate era permeado pelo risco de rebaixamento à Série B.
Hoje, o cenário já é bem mais favorável no torneio de pontos corridos. O Tricolor encerrou a 31ª rodada com 83% de chances de permanecer na elite, a dois pontos do Z4.
Fim da sequência negativa
O jogo contra o Grêmio foi o sexto e último de uma sequência negativa no Tricolor. Foram quatro derrotas com Fernando Diniz – demitido depois de clássico contra o Flamengo, na 11ª rodada do Brasileirão – e outros dois tropeços com o interino Marcão, diante de Vitória e Grêmio.
Além das seis derrotas consecutivas, o Fluminense atingiu contra o Grêmio a marca de dez jogos sem vencer; esta ainda se estenderia.
As negociações por Mano Menezes, inclusive, ocorreram de forma paralela à atuação do Fluminense no Rio Grande do Sul. O atual treinador tornou-se alvo do Fluminense, assim como Odair Hellmann. Cuca também foi procurado, mas recusou.
Ajustes na defesa
Ao fim da 13ª rodada, o Fluminense era o time com a segunda pior defesa do Campeonato Brasileiro. Com 21 gols sofridos, mesmo número do Criciúma, o Tricolor estava à frente apenas do rival Vasco no quesito, com 25 gols sofridos. O trabalho realizado junto a Mano Menezes faz com que o Tricolor tenha hoje uma das defesas menos vazadas do Brasileirão.
Estreia de Thiago Silva
À época, o Fluminense ainda não podia contar com seu principal reforço da temporada: Thiago Silva. O zagueiro só estreou contra o Cuiabá, em 21 de julho, no dia do aniversário do clube – quatro partidas depois do jogo contra o Grêmio. O camisa 3 foi uma das peças centrais no ganho de consistência defensiva no Tricolor, mas é desfalque há cinco jogos.
A ausência se dá pela reuperação de uma lesão no calcanhar esquerdo sofrida contra o Atlético-MG, no jogo de ida das quartas de final da Libertadores. Thiago voltou a treinar com o grupo na última segunda-feira e sua evolução ao longo da semana vai determinar seu retorno na sexta, ou não.