Ednaldo, por ora, segue no comando da CBF (Foto: Leandro Lopes/CBF)

Na noite de quarta-feira, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) adiou o julgamento do caso que pode tirar Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF. Após voto do relator do caso, o ministro Gilmar Mentes, o ministro Flávio Dino pediu vista do processo. Ou seja, quer mais tempo para analisar o processo.

Único a votar, o relator Gilmar Mendes repetiu os argumentos usados na liminar de janeiro para manter Ednaldo Rodrigues como presidente da entidade máxima do futebol brasileiro. Ele também votou no sentido de que o mérito da causa fosse julgado, não somente referendando a liminar que reconduziu o cartola ao topo da CBF.

 
 
 

O mais importante foi a postura da Fifa e Conmebol de não reconhecerem a destituição de Ednaldo com ameaça de afastar clubes e seleções brasileiras de competições internacionais. O Fluminense, por exemplo, é um dos representantes do país, assim como Palmeiras e Flamengo, no Super Mundial do ano que vem, nos Estados Unidos.

Tal julgamento acontece porque, em dezembro passado, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) afastou Ednaldo Rodrigues e oito vice-presidentes da CBF por entender que a eleição foi ilegal. A partir daí, iniciou-se uma batalha nos tribunais que, até o momento, mantém o presidente no poder por meio de liminar.