Foto: Lucas Merçon/FFC

Mudanças importantes devem acontecer. Pelo menos é o que pretende Mano Menezes. Dependerá, claro, dos jogadores. Entretanto, as ideias de jogo do novo técnico do Fluminense preveem alterações. O técnico esmiuçou o que pretende neste princípio de trabalho. Não comentou sobre reforços, preferindo se ater ao que tentará fazer com o elenco atual.

– As questões de reforços são internas. Não dá para ficar discutindo isso ou aquilo abertamente, pois temos um grupo. Se eu digo que eles têm qualidade tenho de ser coerente com o que estou falando. Se ficar discutindo abertamente algumas questões certamente trarão prejuízo para os jogadores e é desnecessário. Então faremos de forma interna, como tem de ser feito. Mas vamos tentar equilibrar com uma ideia um pouco mais tradicional de jogar. Eu não pretendo a longo prazo ficar usando jogadores na mesma proporção que o Diniz usava na primeira linha defensiva como Martinelli, como outros que acredito que, comigo estarão mais a frente, mais postados no meio-campo. É isso que basicamente faremos, dentro de uma ideia para que as coisas sejam mais duradouras – explicou Mano, prosseguindo:

 
 
 

– Objetivamente num curto espaço de tempo, com dois treinamentos você estabelece áreas do campo em que você vai fazer o jogo ser jogado. Você procura tirar um pouco daquilo que pensamos que seu adversário vai fazer, suas principais virtudes. Mostramos isso aos jogadores, vamos trabalhar em cima disso. Vamos reforçar as nossas (virtudes). E é o que fizemos nesses dois treinamentos. Trabalhamos um pouco de bola parada defensiva, bola parada ofensiva, fiz isso hoje (quarta) de manhã. Fiz construção de jogadas partindo de trás, marcação um pouco mais alta mais a frente, na saída de bola e fui passando especificamente aquilo que eu quero que a equipe faça em termos de função. Acho que o mais importante de tudo é o jogador entender a função que está desempenhando naquele momento. Trabalhamos um pouco e linha defensiva, porque o Fluminense tinha uma características diferente e jogar. Trabalhamos pressão sobre a bola, pois precisamos intimidar um pouco o adversário para não dar tanta liberdade para não ter de voltar tanto para o nosso campo e recuperar a bola muito atrás. Porque aí ficamos muito distantes do gol. Fizemos isso num primeiro momento e é o que tentaremos fazer contra o Internacional.