Ao contrário de 2023, a atual temporada do Fluminense é norteada pela mudança brusca de planejamento. Prova disso foram os últimos 40 dias do clube. Com derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro e desempenho abaixo da crítica, o departamento de futebol bateu cabeça em busca de soluções.
Tudo começa com a renovação de contrato do técnico Fernando Diniz até dezembro de 2025. O presidente Mário Bittencourt estendeu o compromisso do treinador numa ocasião em que a equipe já vivia um mau momento com um desempenho ruim dentro de campo. Foi criticado, mas, mesmo assim, comprometeu o próximo ano sem antes entender como seria a sequência de 2024.
Em 24 de junho, portanto, 32 dias depois da renovação, demite Fernando Diniz. Efetiva Marcão e no dia seguinte, em entrevista coletiva, confirma que não busca novo profissional no mercado. Passa confiança para o auxiliar permanente, que comanda o time. A convicção durou cinco dias.
Depois dos revezes para o Vitória no Maracanã e Grêmio em Caxias do Sul, mudança de percurso. Os dirigentes entendem que é necessário procurar um treinador experiente e tentam dois nomes. O primeiro, Cuca, que recusou de pronto. Depois, Odair Hellmann, amigo pessoal de Mário Bittencourt. O técnico tricolor de 2020 balançou, mas como vinha negociando com um clube árabe, as conversas não prosseguiram. Por fim, Mano Menezes.
Desta vez a negociação foi rápida. De Portugal, o ex-treinador de Corinthians, Internacional, Bahia, entre outros topou o desafio. Saiu da Europa, chegou em São Paulo e já se encontra no Rio de Janeiro para começar seu trabalho no Fluminense. Terá a missão de livrar o clube do rebaixamento e, além disso, com Copa do Brasil e Libertadores ainda em disputa. Veja abaixo a cronologia do que ocorreu nos últimos 40 dias.