Má fase do Fluminense culminou com a demissão de Diniz (Foto: Marcelo Gonçalves/FFC)

No último dia de junho, o Fluminense tem também uma última chance de encerrar o mês com uma vitória. Isso mesmo. O Tricolor não vence desde o dia 29 de maio. Neste domingo, às 16h, encara o Grêmio, no Centenário, em Caxias do Sul, pela 13ª rodada do Brasileiro. O site ge fez uma retrospectiva recordando os principais acontecimentos do desastroso período do Flu.

Confira abaixo os fatos listados pelo portal a respeito dos fatos envolvendo o Fluminense no último mês:

 
 
 

A última vitória
Já classificado às oitavas de final da Conmebol Libertadores e da Copa do Brasil, o Fluminense venceu pela última vez no dia 29 de maio, com gols de Keno, Marcelo e John Kennedy no triunfo por 3 a 2 sobre o Alianza Lima (PER). À época, o futebol já não era dos mais convincentes, mas os resultados positivos eram mais frequentes. Foi a quarta vitória do Fluminense em cinco jogos; a única exceção foi a derrota por 2 a 1 para o São Paulo, no Brasileiro.

Fernando Diniz, por sua vez, havia acabado de renovar seu contrato com o Fluminense. No dia 22 de maio, uma semana antes do triunfo sobre o Alianza, o presidente Mário Bittencourt anunciou a extensão do vínculo com o treinador – que se tornou, em 21 de junho, o mais longevo do Tricolor no século – até o fim de 2025.

Retomada do Brasileirão
O mês de junho começou com o reinício do Campeonato Brasileiro, que havia sido suspenso por duas rodadas devido às enchentes no Rio Grande do Sul. No primeiro dia do mês, o Fluminense recebeu o Juventude, um dos clubes afetados pela tragédia gaúcha.

Aos 41 minutos do primeiro tempo, Marcelo abriu o placar no Maracanã com seu terceiro gol em quatro jogos. O restante da partida, entretanto, teve desdobramentos melancólicos para o Fluminense: aos 21 da etapa final, Fábio falhou e deu a bola de graça para Jadson empatar. O Juventude teve um jogador expulso, mas o clube carioca não conseguiu aproveitar a vantagem numérica e saiu vaiado.

Festa para Thiago Silva
Um dos acontecimentos mais esperados pela torcida aconteceu na primeira semana de junho: no dia 7, o Fluminense apresentou Thiago Silva. A festa teve mais de 55 mil pessoas no Maracanã, estabelecendo o novo recorde de apresentações em estádios no futebol brasileiro.

O zagueiro comemorou a volta ao clube depois de 16 anos e disse que “não veio para brincadeira”. A estreia do camisa 3 ainda não aconteceu, e o Tricolor aguarda o início da janela internacional, em 10 de julho, para regularizar o reforço.

Série de derrotas
A sequência de resultados negativos começou no dia 11 de junho, com derrota por 1 a 0 para o Botafogo, no estádio Nilton Santos. Quatro dias depois, veio o tropeço – de virada – por 2 a 1 para o Atlético-GO, no Maracanã.

O Fluminense então viajou a Minas Gerais, repleto de desfalques, e perdeu por 2 a 0 para o Cruzeiro no dia 19. Na volta ao Rio de Janeiro, o Fluminense recebeu o rival Flamengo no Maracanã e saiu derrotado no clássico: 1 a 0.

Fim da linha para Diniz
A derrota no Fla-Flu sacramentou o fim da segunda passagem de Diniz no comando do Fluminense. Com o clube na lanterna do Brasileirão, a diretoria tricolor optou pelo fim do ciclo menos de um mês após a renovação, visando a volta por cima na tabela do torneio nacional.

Dois dias depois da demissão, o técnico chorou em entrevista coletiva ao falar sobre a demissão e evitou projetar futuro, dizendo ainda que não deve voltar a trabalhar em 2024.

Mudanças no comando
O nome escolhido para dar sequência à temporada do Fluminense foi Marcão, auxiliar técnico permanente do time. Tendo como ponto forte a familiaridade com as peças e o trabalho feito até então em 2024, o ex-volante assumiu antes do jogo contra o Vitória. O Tricolor saiu derrotado por 1 a 0 no Maracanã.