Má fase do Fluminense culminou com a demissão de Diniz (Foto: Marcelo Gonçalves/FFC)

O Fluminense sofreu mais um revés pelo Campeonato Brasileiro. A equipe do técnico Fernando Diniz perdeu para o Cruzeiro pelo placar de 2 a 0, no estádio do Mineirão. Com isso, o comandante respondeu na coletiva a respeito da pressão que vem sofrendo da torcida tricolor, como também declarou que as análises vem sendo feitas baseando-se somente nos resultados:

– É uma coisa que não gosto, mas não me preocupa. ninguém gosta de estar com o nome na arquibancada, pedindo saída. Mas é uma coisa que sei acolher com respeito, já falei isso outras vezes. A gente não conseguir resultado é muito determinante para as análises, mas nos jogos do Brasileiro, posso citar um a um – ele, prosseguindo:

 
 
 

– Pelo que produzimos, embora a equipe esteja devendo, tivemos muitos jogos. Na minha opinião, o Fluminense não merecia perder (nesta quarta, contra o Cruzeiro). Contra o Atlético-MG, tínhamos 2 a 0, partida na mão, tivemos a chance de fazer o terceiro e tomamos o empate. Contra o São Paulo, tomamos o gol nos últimos minutos. Contra o Atlético-GO, coisa parecida. Tínhamos 1 a 0, tivemos chance de fazer o segundo e o terceiro, não fizemos, mesmo não produzindo tanto. O resultado não vem, e a análise fica muito em cima do resultado – continuou:

– O torcedor, eu entendo de maneira completa. Trabalhou muito e agora chegou no teto? Se não for o teto e o time começar a ganhar, aí vai mudar a opinião, porque o resultado vem. Se jogar mal e ganhar três, quatro, cinco jogos, aí o trabalho já não ficou mais no teto. É uma coisa que não consigo ver dessa forma. Vejo ao contrário disso: não vejo teto para trabalho, a gente sempre tem coisas para melhorar. Quando chega numa fase dessas, e talvez seja um desejo pessoal também, que ocorra uma mudança. O futebol é uma coisa cruel, essa máquina de moer gente o tempo todo em que a gente fica submetido ao resultado dos jogos – finalizou Diniz.