Prestigiado. Geralmente é o tipo de condição de um treinador no futebol brasileiro que precede uma demissão. Mas esta é a situação de Fernando Diniz, de acordo com reportagem do portal GE. Por enquanto o técnico continua no Fluminense. Mas e se perder para Cruzeiro, fora de casa, e Flamengo no Maracanã?
Desde que Mário Bittencourt assumiu a presidência em meados de 2019, o Tricolor teve algumas trocas no comando, apesar da narrativa de que o cartola não gosta de mudanças. Demitiu Fernando Diniz naquele ano, por pressão do então vice-geral, Celso Barros. Depois vieram Oswaldo de Oliveira, Marcão (interino), Odair Hellmann, que deixou o clube após proposta do Mundo Árabe, Marcão novamente, Roger Machado, outra vez Marcão, Abel Braga e, por fim, Fernando Diniz. Este completou dois anos de Fluminense.
Campeão carioca em 2023, da Libertadores e Recopa neste ano, Diniz vive seu pior momento desde seu retorno em 2022. Reuniões são feitas regularmente. Ele segue no clube, mas até quando? Segundo o GE é difícil prever um cenário em caso de insucessos nos dois próximos compromissos. Garantido é que a permananência ou descontinuação do trabalho serão debatidos jogo a jogo. Ou seja, o técnico está na berlinda e necessitando de uma resposta rápida quanto a resultados e desempenho para continuar no cargo.
O ocorrido com o argentino Juan Pablo Vojvoda é citado para motivar o elenco. Em 2022, o Fortaleza chegou a ser último colocado no Brasileiro e teve uma incrível arrancada no returno, culminando com a classificação para a Conmebol Libertadores. Entretanto, não acreditam que será necessário repetir este cenário.