O momento do Fluminense, penúltimo lugar no Campeonato Brasileiro, preocupa a todos os tricolores. Um deles, Celso Barros, utilizou seu perfil no Instagram para fazer fortes críticas ao técnico Fernando Diniz, à diretoria encabeçada pelo presidente Mário Bittencourt e também a Felipe Melo, expulso no jogo do último sábado por empurrar um assessor do Atlético-GO. Ex-presidente da Unimed, que por anos patrocinou o clube, e vice-presidente geral na primeira gestão de Mário, Barros fez duas postagens nas quais não aliviou ninguém. Veja na íntegra:
“Estamos na 9º rodada do Brasileirão e eu evitei até agora tecer comentários sobre a nossa campanha no campeonato.
Mas o jogo de ontem contra o Atlético Goianiense me irritou profundamente, e eu quero dividir com vocês, algumas reflexões:
Em primeiro lugar, eu acho que o Fluminense não será rebaixado.
Ocupamos hoje a 19ª colocação no campeonato. Temos 6 pontos e um aproveitamento de 22%. Se este percentual fosse mantido, terminaríamos a competição com 25 pontos, e aí certamente seríamos rebaixados!
Não se trata mais de apenas buscarmos culpados e sim de responsabilidades.
Em primeiro lugar quem define o técnico e os jogadores é a direção do clube.
Leia-se: Mário, Fred e Angioni. Mas como é observado a muito tempo, o presidente é centralizador e efetivamente ele é que define tudo.
A política de contratar jogadores com idade mais avançada deu certo na grande conquista da Libertadores, mas como prática permanente não me parece a mais adequada.
É uma característica desta gestão organizar grandes festas, como na despedida do Fred e na contratação do Thiago Silva.
O projeto de marketing da atual gestão é bem feito e no final tem como grande objetivo a promoção do presidente para outros cargos no futebol brasileiro, na política geral e na sua perpetuação no comando do futebol do Flu. Acho essas aspirações legítimas, com exceção da última.
Todos sabem o que penso do técnico Fernando Diniz. Em 2019, quando eu estava no futebol do Flu, fui talvez o responsável pela demissão do técnico. Estávamos ao final do primeiro turno na zona do rebaixamento. Apesar do futebol vistoso apresentado a época, o time não ganhava os jogos.
Ao sair do Flu, o técnico esteve no Santos, Vasco e São Paulo e foi demitido em todos os clubes.
Eu acho que ele ficou deslumbrado ao ser endeusado pela mídia e por terem rotulado o futebol apresentado pelo Flu como “Dinizismo”.
Foi criando uma soberba, que não foi boa para a sua carreira.
A sua passagem na seleção foi um desastre!
Comentei isso a época, logo que foi anunciado como técnico, mantendo-se também técnico do Flu. Responsabilidade do presidente do presidente da CBF e do Flu.
CONTINUAÇÃO NO POST SEGUINTE…”
“CONTINUAÇÃO DO POST ANTERIOR…
Muita coisa a comentar, mas quero falar sobre o jogo de ontem.
Mais uma vez o time jogou mal e demonstrou um desequilíbrio emocional gigantesco.
Felipe Melo, que é um recordista de cartões vermelhos e amarelos, agrediu um assessor de imprensa do A. Goianiense, que comemorou o gol e tirou uma onda com os tricolores.
Não se justifica a atitude do jogador. Ele é muito experiente e não teria cabimento uma agressão. Se for assim, um cidadão, pelo esporte portar uma arma, ele executaria o rival, por tamanho ser seu ódio por ter sido sacaneado. E ainda tivemos o Guga que ao ser filmado, depois de um cartão amarelo, partiu para cima do cinegrafista, xingou e tentou empurrar o profissional, mas foi contido.
E na entrevista coletiva o técnico Diniz, também mostrou-se desorientado, sem nenhuma condição de responder a alguns questionamentos feitos pelos jornalistas.
É possível que o time Diniz e a família tricolor da qual ele é o grande patriarca, precisem fazer várias sessões de terapia de grupo!
Viva o Flu!!!🇮🇹” (cic)