Num erro de saída de bola do goleiro Fábio, o Fluminense cedeu o empate em 1 a 1 ao Juventude, sábado, no Maracanã, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. Responsável por comandar a equipe em função da suspensão de Fernando Diniz, Eduardo Barros rebateu um questionamento a respeito disso na entrevista coletiva. Na ocasião, o auxiliar apontou indecisão do repórter responsável por fazer a pergunta.
Explica-se: Ao formular a pergunta, o jornalista lembrou que com esse estilo de jogo o Fluminense chegou ao título da Libertadores, mas também cedia oportunidades a adversários e gols assim já haviam saído contra o Tricolor. O assistente de Diniz respondeu:
— Sua pergunta demonstra sua indecisão. Ao mesmo tempo que quer elogiar o estilo de jogo que foi campeão da Libertadores e da Recopa, tem um tom depreciativo no seu tom de voz e na própria pergunta. Seria incoerente da nossa parte se a gente exigisse um tipo de saída jogando que nos desse mais desvantagem do que vantagem. Se o Fluminense está na prateleira que está hoje, há muitos méritos. Elenco, gestão, torcida, trabalho de médio a longo prazo e filosofia de jogo. DNA, identidade. Não se ganha o que ganhou, da forma que ganhou, sem impor um estilo como o Fluminense tem feito nas últimas temporadas. Só faz bem pro Fluminense.