(Foto: Lucas Merçon/FFC)

O Fluminense soube sofrer atuando fora de casa contra o Colo-Colo (CHI), tomando pressão, se segurando, e ainda sendo recompensado. O Tricolor venceu por 1 a 0, e o técnico Fernando Diniz comentou em entrevista coletiva sobre as alterações táticas realizadas na equipe para esse jogo.

– A gente sabia previamente que ia receber muita pressão. Jogar aqui é difícil. Uma coisa que vocês às vezes não consideram muito e acham que é desculpa, mas não é: os campos são muito diferentes. Às vezes um campo segura muito, é muito rápido, é mais estreito, a torcida fica mais próxima. Tudo isso interfere na maneira de jogar. Esse campo de hoje era o oposto do Cerro. Estava muito rápido, você via que quando eles iam fazer a pressão, chegavam muito rápido, davam carrinho. A gente até poderia ter jogado um pouco mais, na minha opinião. Mas o que ficou combinado era que, para evitar riscos desnecessários, a gente alongou a maioria das bolas. Era o que o jogo pedia – disse ele, que completou:

 
 
 

– Se a gente estivesse vivendo outro momento na temporada, com menos mudanças, talvez tivesse aproveitado. Quando sobe a marcação como eles subiram, isso cria muitos espaços, que em outros momentos a gente soube aproveitar melhor. O momento agora não é para isso. Se você analisar o time do ano passado, com que terminamos o ano, a gente tem praticamente cinco alterações. Hoje o Keno está retornando, mas não foi utilizado. A gente está sem Keno, sem André, sem Nino, sem Samuel Xavier e sem John Kennedy. No ano passado, John Kennedy ou foi titular nos últimos jogos da Libertadores ou entrava no segundo tempo. É muita mudança. E o jogo é muito tático. Às vezes, no detalhe, quando um time está jogando há mais tempo junto e está mais equilibrado, a tomada de risco fica facilitada. Hoje acho que fizemos o jogo que tínhamos que fazer, e o resultado foi merecido – finalizou.