O consórcio formado por Fluminense e Flamengo é o iminente vencedor da licitação do Maracanã. A dupla superou o Maracanã para Todos, de Vasco e WTorre, nas propostas técnica e financeira. Assim, falta apenas a oficialização do resultado por parte do Governo do Estado do Rio de Janeiro (publicação no Diário Oficial – o que deve acontecer nos próximos dias). O portal ge destacou os planos da dupla para a gestão do complexo.
No que diz respeito especificamente ao estádio de futebol, serão 77 jogos anuais e um show para 100 mil pessoas por ano (sempre no mês de janeiro).
Durante os 20 anos de gestão e operação do Maracanã e Maracanãzinho, a dupla pagará uma outorga fixa anual de R$ 20.060.874,12. Confira abaixo os números destrinchados da projeção:
Receita anual média: R$ 124.8 milhões
Alguns destaques desse número total:
— R$ 19,25 milhões por ano em média de receita de exploração com jogos
— R$ 46 milhões (quase 40% da receita prevista por ano) com aluguel de camarotes
— até R$ 25 milhões por ano em visitas guiadas e estacionamento
— aumento e renegociação em patrocínios com receitas previstas de R$ 10 milhões a R$ 16 milhões por ano
— previsão de receita de show anual de R$ 700 mil
Despesa anual média: R$ 59,7 milhões
— R$ 22 milhões por ano em manutenção geral do Maracanã e Maracanãzinho
— R$ 8,7 milhões em energia elétrica por ano
— R$ 9,2 milhões por ano em pessoal (folha de pagamento de colabores)
Os 20 anos de concessão preveem intervenções obrigatórias que totalizam mais de R$ 117 milhões das despesas previstas aos dois clubes somente no Maracanã.
Veja resumo das principais intervenções:
— R$ 44,4 milhões na recuperação do Museu do Futebol
— R$ 25,8 milhões em recuperação civil do equipamento
— R$ 16,9 milhões na recuperação e adequação dos sistemas eletrônicos do estádio
— R$ 5,8 milhões em manutenção e reparação da cobertura do estádio (no Maracanãzinho, são previstos mais R$ 15 milhões na cobertura)
Segundo a proposta de ambos, o aluguel de partidas no Maracanã terá um preço de R$ 250 mil no borderô operacional. Nos últimos anos, os pedidos constantes do Vasco por partidas no estádio têm virados brigas judiciais. Trecho da proposta feita por Flu e Fla destaca o seguinte a respeito da liberação:
“…respeitando, no entanto, as limitações da capacidade operacional, as regras de segurança e os níveis de qualidade dos serviços e dos equipamentos do Complexo”, diz trecho da proposta.