Ilídio Lico segue com sua metralhadora giratória atirando para todo lado e esquecendo do erro da Portuguesa que causou seu rebaixamento no Campeonato Brasileiro por escalar Héverton de maneira irregular. Agora, o presidente da Lusa reclamou da postura de Marco Polo del Nero, mandatário da Federação Paulista e vice da CBF, e ainda atacou o Fluminense.
Em entrevista ao jornalista Ricardo Perrone do site Uol, Lico afirmou que seu clube não tem condições de jogar a Série B. O dirigente ficou insatisfeito com a ameaça de Del Nero de punir a Portuguesa em caso de ida à Justiça comum, tanto que ele mesmo já nem tem mais certeza se usará deste artifício.
Confira na íntegra as bravatas contadas pelo Ilídio Lico ao portal Uol:
“A Portuguesa não tem como sobreviver na Série B. Se jogar a Série B, vai cair para a Série C (na Série A o time teria um reforço de caixa com cota de TV maior). Se a Portuguesa tivesse R$ 100 milhões, poderia fazer como o Palmeiras, jogar a Série B e subir. Mas não temos esse dinheiro. Não tenho alternativa a não ser ir para a Justiça comum.
Agora tem uma jurisprudência. Recebi vários e-mails com o caso do Betim (MG), que foi à Justiça comum (contra punição do STJD que provocou seu rebaixamento para a Série D), e ganhou. A CBF acatou a decisão da Justiça e colocou o time na Série C. Mas com a Portuguesa é diferente, não pode ir para a Justiça comum.
Não dá mais essa conversa de comunicação da suspensão (de Héverton), de publicação no site. O que interessa é que se a Portuguesa errou, a CBF também errou. A Portuguesa não pode pagar por um crime maior do que cometeu. Quem dá um tiro no pé do outro não sofre uma pena como se tivesse atirado na cabeça.
E ainda um dirigente do Fluminense, outro dia, num evento, vem e fala que o Fluminense é campeão ano sim, ano não. É campeão de encrenca, isso que o Fluminense é. Campeão de subir (de divisão).
Acho que está faltando o Marco Polo Del Nero ser mais presidente da Federação Paulista do que vice da CBF. Ele é presidente da Federação Paulista e a Portuguesa é fundadora da federação. Precisa ser defendida pela entidade. Gosto muito do Marco Polo. Pessoalmente, ele me trata muito bem , dá atenção. José Maria Marin (presidente da CBF) também. Mas o que interessa é o clube.”