Ao fim da última temporada, o Fluminense perdeu um de seus principais jogadores. Foi, na verdade, a única perda no elenco. Nino, titular incontestável da zaga. Tanto que neste ano Fernando Diniz vem encontrando dificuldades no setor. Felipe Melo e Thiago Santos formam a dupla de zaga titular, mas o segundo se lesionou. E o técnico admite que as constantes lesões de Marlon prejudicaram o seu planejamento.
Isso porque o defensor, cria de Xerém, voltou ao clube no ano passado e, num primeiro momento, seria reserva. Porém, ele era visto pelo treinador como o substituto ideal de Nino, atualmente no Zenit (RUS).
— No ano passado, nós tínhamos três jogadores com idade e potencial para conseguir dobrar jogos e não poupar. Nino, André e Arias. Depois veio o John Kennedy, que consegue suportar mais a carga de treino e jogo. Mas o Nino se transformou num jogador de seleção. Quando ele sai, você sente mesmo. É natural. Para substituir igual, você sente. Ele foi se construindo, não é o mesmo de 2019. De 2022 para 2023, teve o maior crescimento da carreira. Mas isso pode acontecer também com Thiago Santos, Martinelli… – disse ao site ge, prosseguindo:
— Nós temos o Marlon, que no fundo seria o substituto natural do Nino. É um zagueiro que, tecnicamente e fisicamente, é um avião a jato. Infelizmente não estamos podemos contar com ele. Ele é esse jogador de nível lá em cima, de Série AA. Mas no ano passado ele chegou, teve problemas no joelho e não conseguia (ter sequência). Teve outro problema, não conseguia. Acabou sendo operado agora. É difícil para o Fluminense repor. Nos outros times, os caras já tem e traz outro no mesmo nível. Nós não temos o Nino. Tem time que perdeu um Nino e traz outro Nino. Essas são as dificuldades de um Fluminense que tem que honrar os compromissos financeiros.