Em reunião virtual do Conselho Técnico da Série A, na última terça, os clubes elevaram o tom por uma proibição da grama sintética em jogos do Campeonato Brasileiro num futuro próximo. Na conversa, foi eleita ainda a Comissão de Clubes com Fluminense, Atlético-GO, Fortaleza, Internacional e São Paulo. Este grupo prometeu a contratação de uma consultoria internacional para estudo mais profundo do caso, segundo noticia o site ge.
Por ora, uma proibição imediata do gramado artificial está descartada pela CBF. Afinal de contas, seria injusto pela falta de tempo hábil para os clubes que utilizam estádios com campo sintético se ajustarem.
Na Série A, são três os clubes que adotam tal piso: Botafogo, Palmeiras e Athletico-PR, com Engenhão, Allianz Parque e Ligga Arena, respectivamente.
O tema foi levantado pela Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapef) na figura de seu presidente, Alfredo Sampaio. Mandatário do Fluminense, Mário Bittencourt, acompanhou o discurso. O homem forte do Tricolor é crítico veemente do gramado sintético pela sua incidência maior em lesões.
A Comissão de Médicos da CBF já estuda o tema e apresentou, sumariamente, os últimos trabalhos apresentados sobre o tema. Não considera que são conclusivos. Foi citado, inclusive, o exemplo do futebol na Arábia Saudita, onde foram constatadas mais lesões em gramados naturais.
Por sua vez, a CBF espera chegar à própria conclusão com base nas avaliações da consultoria internacional e Comissão de Médicos.