Em reunião do Conselho Técnico da Série A, realizada de forma online na última terça-feira, ficou decidido que os clubes cujos campos são de grama sintética terão de promover o reconhecimento para os visitantes no dia anterior aos jogos. Porém, o uso de tal piso está em risco para 2025, conforme noticia o colunista Rodrigo Mattos no site Uol.
O banimento do gramado artificial para o Brasileiro do ano que vem começará a ser rebatido na Comissão Nacional de Clubes. Em litígio com o Palmeiras, o São Paulo tem papel central nesse processo, informa o jornalista.
A cúpula da CBF, na sede da entidade, comandou a reunião online com os filiados. Muitos clubes fizeram reclamações sobre o gramado sintético sinalizando serem favoráveis ao seu veto no Brasileiro. Julio Casares, presidente do São Paulo, fez discurso a respeito da utilização da grama artificial.
Dos clubes da Série A, Botafogo, Palmeiras e Athletico-PR são os que utilizam a grama sintética. Tanto que o CEO do Alvinegro, Thairo Arruda, foi quem o defendeu afirmando haver estudos provando que não há aumento de contusões neste tipo de piso.
Por sua vez, a CBF indicou que não poderia ser votada uma proibição da grama artificial para o Brasileiro deste ano. Afinal, seria injusto pela falta de tempo para o clubes fazerem o ajuste. Ficou combinado que o assunto será discutido na Comissão Nacional de Clubes. Assim, pode acontecer uma discussão sobre veto para 2025.
O Fluminense é um dos clubes com posição aberta contra o gramado sintético. O presidente Mário Bittencourt já concedeu diversas entrevistas nas quais abordou o assunto.
A comissão da Série A tem como membros clubes que utilizam gramados naturais. Além do Fluminense, conta com Atlético-GO, Fortaleza, Internacional e São Paulo.