(Foto: Marcelo Gonçalves - FFC)

Durante a sua participação em programa da ESPN Brasil, o auxiliar Eduardo Barros, da comissão técnica de Fernando Diniz, comparou o atual comandante do Fluminense com o histórico Johan Cruyff, um dos melhores jogadores europeus do século passado e, considerado por muitos, o maior treinador da história do futebol:

– O Cruyff acabou sendo um dos jogadores que foi símbolo daquela Holanda do Rinus Michels de 1974 que praticava o futebol total. E, vendo os jogos daquela equipe, é possível observar inúmeros movimentos fora de um padrão de posição, com muito mais liberdade do que comumente as equipes europeias possuem – disse Eduardo, prosseguindo:

 
 
 

– E as equipes do Fernando Diniz, desde lá do Atlético Sorocaba ou do Votorantim, têm uma liberdade de movimento dos seus jogadores que extrapola aquilo que está convencionalmente posto como as posições, onde o ponta direita vai atuar quase que exclusivamente como um ponta direita, o meio campista como um meio campista, jogando de forma mais centralizada. O volante vai jogar à frente dos zagueiros ou vai entrar ali entre os dois zagueiros, para participar de uma saída, vai ficar sempre por trás da jogada – continuou o auxiliar:

– Então, essa convenção que alguém estabeleceu e foi sendo reproduzida por inúmeros treinadores e por mim quando eu não alcançava o outro futebol, o Fernando teve a capacidade de criar uma forma de jogar que as premissas são outras. Que outro time você vê um camisa 10 dentro da grande área participando da saída? Este é um exemplo. Eu poderia dar vários, mas acho que esse exemplo é suficiente para traduzir – concluiu.