Nesta quinta-feira (22), o ex-volante formado pela base do Fluminense, Maurício, cedeu entrevista para o portal Globo Esporte. Durante a conversa, o atleta de 35 anos que hoje está sem clube, comentou sobre a sua saída do Tricolor das Laranjeiras:
– Como tive participação direta nos últimos nove jogos de 2009 e nós conseguimos nos livrar do rebaixamento… Eu já tinha recusado a Rússia três, quatro vezes, porque não queria sair do país ainda. Queria colocar o Maurício no futebol brasileiro, digamos assim. Em 2009 teve um momento com o René Simões, que não vinha atuando muito e acho que fiquei uns seis, sete meses sem jogar. Tive esse momento com um pouco de dificuldade com o René. E, no fim de 2009, na volta do Cuca que já me conhecia, começou a me dar atenção e moral. Ele viu que eu estava fora do elenco praticamente. Nesses últimos nove jogos eu tive essa possibilidade de participar direto. Joguei praticamente todos os jogos. E como fiz esses jogos, achei que em 2010 seria diferente – disse, continuando:
– Mas eu era muito jovem, tinha 20 anos. Entramos em 2010, o clube, na organização dele, o que totalmente respeito, trouxeram muitos jogadores na minha posição e aí foi o momento que pensei: “tive participação direta, ajudei o clube. Fiz de tudo nesses quatro, cinco anos para ajudar o clube da melhor maneira possível. Chegou em 2009, tive essa participação direta”. E aí fomos participar do primeiro jogo do Estadual contra o Americano em Campos e logo no primeiro jogo não fiquei nem no banco. Isso foi a gota d’água para mim. Fiquei muito chateado. E já tinha recusado duas ou três vezes a Rússia. Quando fui cortado do jogo, na mesma hora peguei o telefone, liguei para o meu empresário e pedi para ver se tinha possibilidade de retomar a situação da Rússia, porque acreditei numa coisa que não aconteceu. Ele retomou as conversas com o clube da Rússia, e os russos estavam reticentes porque eu tinha recusado três vezes e agora eu queria ir e não é assim que funcionava as coisas – completou.