Clube formador, o Fluminense, assim como os demais no Brasil, lucra no mercado com a venda de jogadores criados em casa. Além das grandes vendas, o Tricolor pretende ainda, fazer negociações menores no futuro, conforme explica o presidente Mário Bittencourt. O mandatário falou a respeito do planejamento em entrevista coletiva na última terça-feira.
— Em relação a jogadores, o Fluminense tem de se orgulhar por ter Xerém e ser um dos maiores vendedores do Brasil. O Fluminense se manteve de pé, não só na minha gestão, mas no passado. Se chegou vivo a 2019 é porque teve jogador para vender. Nosso número anual médio é uns 26 milhões de reais. Somos um clube vendedor. Além das grandes vendas, espero também começar a fazer algumas vendas menores, de jogadores que sentimos que não serão absorvidos aqui em cima. Infelizmente, a CBF acabou com o Brasileiro sub-23. Eles jogariam esse campeonato. Temos de começar a criar uma linha aqui, além das grandes vendas, fazermos algumas menores para esses jogadores que não serão aproveitados, mantendo algum percentual e fazendo esse giro – disse.
O Fluminense tinha uma equipe de aspirantes, que foi descontinuada em janeiro de 2023 com a informação que a CBF não realizaria mais o Campeonato Brasileiro da categoria. O Tricolor chegou a disputar três vezes a competição. Em 2020, 2021 e 2022. A melhor campanha foi em 2021, quando foi à semifinal. Nas outras vezes, não passou da primeira fase.