O portal ge revelou uma história curiosa que aconteceu em Porto Alegre. Torcedor do Fluminense, Wagner Sant’Anna registrou sua filha, nascida na última sexta-feira, como Laura Nense Farias Sant’Anna. O problema é que só avisou a esposa Jamilly quando chegou com a certidão de nascimento. O registro foi feito na segunda-feira.
Para a sorte de Wagner, apesar do susto, Jamilly levou a situação numa boa. Originalmente vascaína, a dentista paraibana de 25 anos passou a torcer pelo Fluminense por conta da paixão do marido. Após a semifinal da Libertadores do ano passado, contra o Internacional, no Beira-Rio, ele passou a dizer que colocaria o nome Nense na filha ou o de algum jogador. Porém, registrar com a alcunha de algum atleta envolve riscos que ele não queria correr.
— Eu sempre brincava que depois de determinado gol seria Laura Kennedy, Laura Germán… Só que fica complicado você colocar o sobrenome de outra pessoa que pode ir para outro clube. Imagina… Mas Nense estava na minha cabeça e eu sabia que não erraria nunca. Eu botei na minha cabeça e disse que iria colocar – falou, sendo completado pela esposa Jamilly:
— Não teve uma conversa em que sentamos e conversamos algo direcionado a isso. Não existiu. Ele ficava conversando, brincando, soltava alguma coisa… E eu levava na brincadeira. Até chegar nesse momento. Não teve uma hora que ele chegou, sentou e falou o que queria. Foi no susto (risos). Ele só decidiu.
Moradores de Porto Alegre, eles já viveram situações inusitadas. No condomínio onde vivem, já houve até reclamações pela empolgação de Wagner em jogos do Fluminense.
— Eu já fui notificado pelo condomínio naquele 4 a 1 (final do Campeonato Carioca de 2023). O apartamento que eu moro é alugado pela empresa e fui notificado porque gritei muito, palavras de baixo calão, mas não tinha como. Se for 1 a 0 eu tento manter o silêncio e a ordem. A paternidade vai me ajudar nisso – brinca.
A ex-vascaína admite que não teve escolha ao não ser pular o muro e se juntar ao atual campeão da América. Eles estiveram juntos na volta da semifinal da Libertadores, frente ao Inter, no Beira-Rio, e também na final, contra o Boca Juniors, no Maracanã.
— Não tive escolha, porque é o dia inteiro ouvindo o Fluminense. Não é exagero, é real. Então acaba que você consome aquilo também. Não perde uma notícia, vídeo, nada… E é o dia inteiro. Quando não está vendo ou ouvindo algo sobre o Fluminense, ele está contando sobre. Aí você vai se envolvendo – falou Jamilly.