Uma das promessas da base do Fluminense, Kayky Almeida, de 18 anos e componente da equipe sub-20, por pouco não abandonou a carreira. Muito novo, ainda aos 12, perdeu a mãe e cogitou largar o sonho de ser jogador. O zagueiro chegou ao Tricolor com nove e foi convencido pela família, comissão técnica e “tia Simone”, psicóloga do clube, a continuar.
Kayky tem agora sua avó Dona Nadmar como uma das grandes incentivadoras na carreira. Ela mora na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio de Janeiro, onde o zagueiro tricolor nasceu e cresceu. Sua ida para o Flu aconteceu por intermédio de João Paulo, antigo auxiliar de prparação física do sub-20 do clube, após vê-lo jogando um torneio de futebol 7 na Ilha.
Já no Fluminense, Kayky iniciou no futsal e fez a transição para o campo entre Laranjeiras e Xerém. Quando houve a pausa nas atividades por conta da pandemia de Covid-19, em março de 2020, foi morar com a avó.
— Ela é a pessoa mais importante da minha vida, sempre vai ser. Depois de um ano e pouco voltaram os treinos e ela sempre me levava, esperava lá e a gente voltava para casa. A rotina era mais essa. Fã número 1 é ela e sempre vai ser – conta o zagueiro em entrevista ao site ge.