Em seu retorno ao Fluminense, Marcelo conquistou a Libertadores (Foto: Jorge Bispo/Libertadores BR)

O Fluminense disputa com o Flamengo a contratação de Luiz Henrique, do Betis (ESP). Caso volte, será mais um moleque de Xerém repatriado pelo Tricolor. Nos últimos anos, isso tem sido algo até comum. O site ge recordou como eles se saíram na volta ao clube onde foram revelados.

Mais recentemente, Marcelo é o caso de maior sucesso. Voltou neste ano após passagem para lá de vitoriosa na Europa. Conquistou tudo no Real Madrid (ESP). Pelo Fluminense, já em seu segundo jogo, fez o primeiro gol e comandou a goleada sobre o Flamengo por 4 a 1 que valeu o título estadual (o rival havia vencido a ida da final por 2 a 0). O lateral-esquerdo ainda foi peça importante na inédita conquista da Libertadores. Relembre os outros casos:

 
 
 

Alan e Daniel
Revelados em épocas diferentes, os dois jogadores fizeram parte do elenco campeão da Conmebol Libertadores em 2023. Alan chegou a jogar pelo time do Londrina antes de ir para o Sub-20 do Fluminense. Em 2008, ele começa a atuar no time de cima do Flu e se destaca na temporada seguinte. Em 2010, após 10 gols em 28 jogos, é negociado no meio do ano com o Red Bull Salzburg, da Áustria. Depois de um tempo na Europa, se transferiu para a China, se naturalizou e voltou para o Flu em 2022. Porém, não apresentou o bom futebol de quando surgiu e atuou 12 vezes, marcando três gols.

O meia Daniel, por sua vez, estreou no time de cima tricolor em 2016, aos 19 anos. O garoto não teve a ascensão meteórica de Alan e foi emprestado para o Oeste (três vezes) e Botafogo-SP antes de se firmar em 2019. Depois da temporada com mais jogos pelo Flu, foi para o Bahia em 2020. Por lá, ficou três temporadas e meia antes de retornar para o clube que o formou.

Carlos Alberto
Revelado pelo Fluminense em 2002, o meia rodou por 12 clubes na carreira. Por mais que não tenha marcado gols no primeiro ano como profissional, foi campeão carioca e se destacou em 2003, atuando em 51 jogos e marcando 12 gols. Negociado com o Porto, de Portugal, foi campeão da Liga dos Campeões e do Mundial de Clubes logo na primeira temporada.

Retornou ao Brasil para atuar no Corinthians da MSI em 2005. Dois anos depois, com um título brasileiro no currículo, voltou ao Fluminense para ajudar na conquista da Copa do Brasil em cima do Figueirense. Ele era o camisa 10 daquele time que também tinha Thiago Silva, Roger Machado e Thiago Neves, por exemplo. O título garantiu o Flu na Libertadores do ano seguinte.

Diego Souza
No mesmo ano em que Carlos Alberto despontou e foi negociado, estreou pelo Fluminense outra revelação no meio de campo tricolor: Diego Souza. Ainda jogando no meio de campo, ele atuou em 10 partidas na primeira temporada, estourou em 2004 e foi negociado no ano seguinte para o Benfica, de Portugal. Mas nem chegou a atuar por lá e voltou para jogar no Flamengo no mesmo ano por empréstimo do clube português.

Diego Souza ainda passou por Grêmio, Palmeiras, Atlético-MG, Vasco, Al-Ittihad (Arábia Saudita), Cruzeiro, Metalist (Ucrânia) e Sport antes de voltar ao Fluminense. Mas o retorno dele ao Tricolor foi meteórico. Anunciado como camisa 10 de 2016, ele não completou nem três meses como reforço do Flu.

Digão
O zagueiro surgiu no Fluminense na milagrosa temporada da fuga do rebaixamento. Digão atuou em 14 partidas naquele ano, mas foi derrotado em apenas uma, no clássico contra o Flamengo, pela 27ª rodada do Brasileirão. O defensor permaneceu no clube por mais quatro anos e conquistou os títulos brasileiros de 2010 e 2012. Depois, foi para o Al Hilal (Arábia Saudita), Al Sharjah (Emirados Árabes), Cruzeiro e voltou ao Flu em 2018. Foi no retorno ao clube que se consolidou na posição e atuou 32 vezes naquela temporada e na seguinte. Depois, se transferiram para o Buriram United, da Tailândia.

Roger Flores
O Fluminense foi o clube que Roger mais atuou na carreira, com 221 jogos no total. O primeiro dele como profissional foi em 1996, aos 18 anos, no Brasileirão daquele ano, um empate em 2 a 2 com o Atlético-MG, nas Laranjeiras. Ficou no Flu até 2000, quando foi negociado com o Benfica. Voltou ao clube emprestado pelos portugueses no ano seguinte e ficou até 2002. Em 2004, novamente emprestado pelo Benfica, teve a última passagem pelo Tricolor.

Wellington Nem
Para fechar, um jogador que era da base do Fluminense, mas a primeira partida profissional que fez foi pelo Figueirense. Wellington Nem atuou pela equipe catarinense no Brasileirão de 2011 e terminou aquela edição como revelação da competição, com 10 gols marcados em 30 jogos. Pelo Flu, foi peça importante no título brasileiro de 2012 e negociado na temporada seguinte com o Shakhtar Donetsk (Ucrânia). Voltou ao Flu em 2019, por empréstimo, mas não repetiu as boas atuações de antes e marcou apenas um gol em 20 partidas.