Se propostas no patamar esperado não chegarem, Fluminense pode manter André até o meio do ano (Foto: Marcelo Gonçalves - FFC)

Alvo de grandes clubes europeus, André era visto como jogador que o Fluminense deveria vender já na virada deste ano. Porém, informa o site ge que o clube pode segurar o jogador por mais tempo. Até o meio de 2024.

Isso porque a janela de julho e agosto costuma apresentar melhores valores por se tratar do início da temporada europeia. Por enquanto, o Fluminense ainda não recebeu proposta oficial para vender o volante de 22 anos e grande revelação tricolor nos últimos tempos.

 
 
 

No clube, a expectativa é que André se torne a maior venda da história do Flu. Para isso, a diretoria considera que uma boa proposta seja a partir de 35 milhões de euros (R$ 189 milhões na cotação atual). Essa oferta, porém, não chegou até o momento e já se considera a possibilidade que os europeus não estejam dispostos a desembolsar essa quantia no meio da temporada. Tal situação, claro, pode mudar de acordo com o seu desempenho e o da equipe no Mundial de Clubes na Arábia Saudita.

Diferentemente do Brasil, a temporada europeis tem sua principal janela no meio do ano, quando se iniciam as competições. Por lá, a janela de inverno fica aberta em janeiro, enquanto a de verão dura os meses de julho e agosto.

Em agosto de 2023, o Liverpool (ING) chegou a sinalizar com uma proposta de 30 milhões de euros. André chegou a balançar, mas manteve a palavra dada ao clube e ao técnico Fernando Diniz que ficaria todo o ano no Fluminense. O Tricolor tinha o projeto de conquistar a Libertadores e foi bem sucedido na empreitada.

— Era uma proposta irrecusável pelo clube e pela grande liga. Acho que todo jogador um dia sonha estar jogando um grande clube na Europa, numa grande liga. Mas eu resolvi manter minha palavra porque, quando fechou a janela de janeiro, o Diniz chegou e falou comigo que me queria aqui até o final do ano. A gente não sabia que ia chegar uma proposta desse valor. Eu falei para ele que, independente do que acontecesse, ia estar até o final da temporada. Acabou que foi passando e, chegando no meio do ano, a gente ainda estava nas oitavas da Libertadores. Foi uma decisão muito difícil de ser tomada. Eu acho que se tivesse aceitado essa proposta, não sei se me sentiria 100% confortável, porque eu já tinha acordado com o professor Diniz. Ele preza muito pela palavra, pela honestidade, e sempre fala para mim que quando a gente faz as coisas certas sempre acontecem coisas boas. Em janeiro ele falou para mim que sem dúvida se ficasse, eu ia jogar, meu valor ia aumentar. Nosso time poderia ser eliminado nas oitavas. Chegando na final, todo mundo vai falar agora que tomei a decisão certa. Independente se passasse para as quartas, semi e final ou não, tinha certeza que fiz a escolha certa – disse André na ocasião.