O Fluminense embarcou na noite de terça-feira rumo à Arábia Saudita para a disputa do Mundial de Clubes. No elenco, cinco jogadores já estiveram presentes à competição. Marcelo é quem tem melhores recordações, pois foi tetracampeão em seus tempos de Real Madrid (ESP). Ganso e Leo Fernández (que não foi inscrito pelo Tricolor) foram vice-campeões. Germán Cano e Felipe Melo também jogaram. Em reportagem, o site ge contou como os atletas tricolores se saíram na disputa. Veja:
Marcelo tetra
Lateral-esquerdo titular do Real Madrid que venceu quatro títulos da Liga dos Campeões da Europa em cinco temporadas, Marcelo também conquistou o Mundial de Clubes em todas as vezes que disputou a competição. O primeiro título foi na competição de 2014, no Marrocos. Marcelo foi titular nas duas partidas, mas saiu no primeiro tempo da decisão contra o San Lorenzo.
Dois anos depois, no Japão, Marcelo foi novamente titular nos dois jogos da competição, mas com uma missão um pouco mais complicada. Depois de vencer o América (MEX) na semifinal, enfrentou o Kashima Antlers, time da casa, na decisão e só foi vencer na prorrogação, por 4 a 2.
Em 2017, Marcelo encarou o Al Jazira, então campeões do Emirados Árabes, sede do torneio, na semifinal e cruzou com o Grêmio na decisão. A partida terminou com 1 a 0, gol de falta de Cristiano Ronaldo. Aquele Real Madrid, para o lateral-esquerdo, era o melhor da época em que esteve no clube. O Grêmio, por sua vez, chegou à final depois de vencer o Pachuca de Germán Cano na semifinal, mas isso é assunto mais para frente.
Na temporada seguinte, o Real Madrid despachou o Kashima Antlers na semifinal com duas assistências de Marcelo para Bale. Na decisão, vitória tranquila por 4 a 1 em cima do Al Ain, campeão nacional dos Emirados Árabes, novamente país-sede, e que havia derrotado o River Plate na semifinal.
Ganso e Leo Fernández foram vices
O camisa 10 do Fluminense é o que esteve no Mundial de Clubes há mais tempo e foi titular nas duas partidas. Junto com Neymar e companhia pelo Santos campeão da Libertadores de 2011, passou do Kashiwa Reysol, do Japão, na semifinal ao vencer por 3 a 1. Na decisão, porém, bateu de frente com o Barcelona de Lionel Messi e comandado por Guardiola. Os espanhóis venceram por 4 a 0 com tranquilidade, com dois gols do argentino – que encerraria aquela temporada com assombrosos 73 gols em 60 jogos.
Outro vice-campeão foi o uruguaio Leo Fernández, mas não entrou em campo. O uruguaio viu do banco de reservas o Tigres, do México, eliminar o Ulsan Hyundai, da Coreia do Sul, nas quartas de final. Além disso, seu time também derrotou o Palmeiras de Felipe Melo com gol de pênalti de Gignac. Mas, na decisão, perdeu para o Bayern de Munique, também por 1 a 0, em partida com amplo domínio alemão.
Cano em terceiro e Felipe Melo em quarto
Artilheiro e uma das principais peças do Fluminense na atual temporada, Germán Cano é outro com experiência em Mundial de Clubes, mas apenas em um jogo dos três que foi relacionado. O atacante argentino entrou na prorrogação da derrota do Pachuca para o Grêmio por 1 a 0, gol de Cebolinha, na semifinal da competição. Em um time que tinha o japonês Honda como principal jogador, Cano ainda não era a máquina de fazer gols que se tornou nos últimos anos e atuou apenas no segundo tempo daquela prorrogação. Na decisão de terceiro lugar viu, do banco, o time ganhar do Al Jazira.
A experiência de Felipe Melo no Mundial de Clubes talvez seja a mais traumática entre os jogadores do Fluminense com história na competição. O zagueiro tricolor entrou no segundo tempo da semifinal do Mundial de 2020, quando o Palmeiras já perdia para o Tigres e não conseguiu ajudar a equipe paulista a virar o placar. Na disputa do terceiro lugar ele foi o volante titular na partida que terminou em 0 a 0 e perdeu o pênalti decisivo contra o Al-Ahly, possível adversário do Flu na atual edição.