Não é só o momento do futebol brasileiro que o ex-técnico do Fluminense Dorival Júnior vê em declínio. Para ele, em seu cargo, o imediatismo impede que aconteçam bons trabalhos. Segundo o técnico, contratos anuais são praticamente inúteis.
– No Brasileiro houve 23 trocas de treinadores em 20 rodadas. Não sei porque se faz contrato anual, deveria ser semanal. Fiz contrato com o Santos para dois anos, fiz bom trabalho e saí com onze meses – afirmou.
Na opinião de Dorival, nem mesmo os mais renomados treinadores sobrevivem a uma sequência negativa.
– Nem pense nisso. Não existe. Pode ser o técnico mais famoso do mundo, se perder três seguidas, cai ou fica balançando. É o imediatismo – disse.