O técnico Fernando Diniz atualmente se divide entre o Fluminense e a Seleção Brasileira. Em uma conversa no Charla Podcast, o presidente do Tricolor, Mário Bittencourt, comentou detalhes sobre as reuniões para que o treinador assumisse o comando do Brasil. Mais do que isso, destacando que o italiano Carlo Ancelotti será o técnico do combinado verde e amarelo após o contrato de Diniz com a CBF.
– A gente ia jogar no Morumbi no final de semana contra o São Paulo. E aí eu falei: “Presidente, eu estou indo para uma reunião da Liga, e vou ser muito honesto, eu não converso esse tipo de assunto com meu treinador por telefone. Vou esperar ele chegar para conversar”. Aí a gente sentou, eu e o Angioni, e liguei pro presidente: “Nós não estamos ligando para dizer nem que sim nem que não, estamos ligando para marcar uma reunião na CBF”. Aí ele falou: “Po, eu precisava muito resolver isso hoje”, e aí eu respondi: “Olha, resolver hoje nós não vamos. Ou vamos resolver isso na semana que vem, ou o senhor vai ter que buscar outro treinador” – disse ele, que complementou:
– Aí nós marcamos uma reunião. Lá eu falei: “Trouxe o Fernando Diniz aí para ele conversar com o senhor e sou só um ouvinte, não me meto mais nessa conversa aí não”. Aí o Fernando falou para ele: “Eu vim aqui para dizer ao senhor que é um sonho, mas eu só vou acertar, se o Fluminense estiver de acordo e não atrapalhar o Fluminense, porque a minha seleção é o Fluminense. Se a gente encontrar uma fórmula que não atrapalhe o Fluminense e a Seleção Brasileira, eu pego as duas coisas”. Eu também exigi uma compensação ao Fluminense e essa compensação foi dada. E ele (Ednaldo, presidente da CBF) me confirmou e segue me confirmando que é um trabalho de um ano, que depois vem o Ancelotti.
Mário esmiuçou o papo com Ednaldo Rodrigues quanto ao planejamento da CBF. Fernando Diniz, portanto, segue no Fluminense, com quem tem contrato até dezembro de 2024 e há movimentação para postergar para o final de 2025.
– Até o momento dessa entrevista aqui, é isso. O Fernando Diniz fica na Seleção Brasileira até meio de 2024 e ele tem contrato com o Fluminense até o final de 24, com o nosso desejo de renovar até o final de 25. Então assim, hoje é isso, qualquer outra coisa é especulação. A última vez que eu tive com o presidente Ednaldo, eu falei: “Projeto segue o mesmo?”, e ele falou: “Segue o mesmo, em junho de 24 vai chegar o Ancelotti”. Hoje a situação de momento é essa. E se for mudar? Aí eu vou tentar fazer de uma forma que o Fluminense saia sempre privilegiado. Eu vou brigar até a minha morte para que eu tenha o Fernando pelo tempo que eu quero, que é até o final da minha gestão, que é dezembro de 25. Mas também não depende só de mim, depende do Fernando também. E se amanhã o Fernando entender que ele quer ser o treinador da seleção, a gente tem que compreender pelo que ele fez por nós.