Dentre tantas histórias de jogadores do elenco do Fluminense, campeão da América em 2023, a do lateral-esquerdo Diogo Barbosa salta aos olhos como uma redenção do atleta em sua carreira. “Escorraçado” pela torcida do Grêmio, o atleta chegou com desconfiança ao Tricolor, mas foi conquistando os torcedores com atuações seguras, tendo participação determinante no título.
Contratado para ser um reserva imediato de Marcelo, Diogo foi requisitado nos momentos em que Fernando Diniz não pôde contar com o camisa 12, seja por lesão ou suspensão. Nas oitavas, contra o Argentinos Juniors (ARG), o lateral provocou a expulsão do goleiro adversário, que foi essencial para o Tricolor buscar o empate em 1 a 1 e a vaga no Rio, na volta, com a vitória por 2 a 0.
Nas quartas, com Marcelo suspenso pela expulsão na fase anterior, teve atuações sólidas diante do Olimpia (PAR) nos dois jogos, vencidos pelo Time de Guerreiros por 2 a 0 (no Maracanã) e por 3 a 1 (no Defensores del Chaco). Voltou a aparecer com mais destaque justamente no momento mais importante, na decisão do torneio sul-americano, contra o Boca Juniors (ARG), no Maracanã.
É de Diogo Barbosa o passe em profundidade para Keno ajeitar de cabeça e John Kennedy encher o pé para fazer o segundo gol tricolor. Resultado final: 2 a 1 e título inédito conquistado. O lateral-esquerdo chegou ao Fluminense sem custos após rescindir seu vínculo com o Grêmio, assinando em definitivo com o clube verde, branco e grená até o fim de 2024.