Fábio é um dos pilares da equipe tricolor (Foto: Marcelo Gonçalves - FFC)

Um dos pilares do Fluminense na luta pelo título da Libertadores, Fábio fará na final de sábado, contra o Boca Juniors (ARG), no Maracanã, seu centésimo jogo na competição. É o terceiro jogador com mais partidas pelo torneio continental e recordista brasileiro. Tal trajetória já dura 22 anos.

Assim como o Fluminense, Fábio também vive a expectativa de buscar o título inédito. Goleiro e clube têm uma frustração em comum: uma derrota em casa na final. Em 2008, o Tricolor foi superado pela LDU (EQU) nos pênaltis após vitória de 3 a 1 no tempo normal e prorrogação (à época a decisão era em ida e volta e o Flu perdeu no Equador por 4 a 2 o primeiro duelo). No ano seguinte, foi a vez do jogador, então no Cruzeiro, viver na pele o drama de ser derrotado na finalíssima.

 
 
 

Fábio foi um dos destaques no empate por 0 a 0 com o Estudiantes (ARG), em La Plata, na ida. No Mineirão lotado, o Cruzeiro perdeu a volta de virada por 2 a 1 e o goleiro viu o título escapar pelas suas mãos.

Os dois primeiros jogos de Fábio na Libertadores foram pelo Vasco, onde atuou de 2000 a 2004. Então com 20 anos, estreou em 2001, em São Januário, numa vitória por 3 a 2 sobre o Deportivo Táchira (VEN), pela quinta rodada da fase de grupos. Com o time já classificado, recebeu oportunidade (era reserva) também na última rodada, em vitória de 3 a 1 sobre o Peñarol, no Uruguai.

Após essas duas primeiras partidas pelo Vasco, só voltaria a jogar na Libertadores em 2008, já no Cruzeiro. Nos seus 99 jogos, são 81 pela equipe mineira, dois pelo rival cruz-maltino e os últimos 16 pelo Fluminense. São 56 vitórias, 22 empates e 21 derrotas, o que totaliza 63,9% de aproveitamento. Os gols sofridos são 84 — menos de um por jogo.

Quando chegar aos 100 jogos, Fábio estará a 13 do recordista, o ex-goleiro paraguaio Ever Almeida, que atuou pelo Olimpia. O segundo na lista também é paraguaio. O ex-meia Sergio Aquino jogou 107 partidas de Libertadores por Cerro Porteño e Libertad.