Auxiliar técnico do Fluminense que substituiu Fernando Diniz nesse sábado, na derrota para o Vasco, no Engenhão, Eduardo Barros ficou na bronca com a arbitragem ao não marcar a falta em Germán Cano que originou o primeiro gol do Vasco. Segundo Barros, o argentino sofre duas faltas: em empurrão por cima e no toque por baixo. O lance foi ignorado e, na sequência, o Vasco chega ao gol. O VAR não interferiu.
– A minha análise do resultado tem que incluir infelizmente mais um erro do VAR contra a nossa equipe. Lance capital numa saída de jogo nosso. Uma falta difícil para a arbitragem no campo, dada a velocidade do lance. Mas, com todo os recursos que temos à disposição para qualificar o jogo, o VAR não pode deixar de analisar o lance com critério. Há tanto uma carga nas costas do Cano, mas principalmente há um pisão no pé esquerdo, no calcanhar do Cano. É o lance faltoso. É por isso que ele sai na sequência do lance rolando de dor – disse ele, acrescentando:
– Quem tiver a oportunidade de ver a imagem do calcanhar do lance verá que não tem simulação. Se não tem simulação, talvez a arbitragem, que deveria ter feito como fez no segundo tempo numa disputa aérea entre o Vegetti e o Martinelli, deveria parar o lance. A gente teria uma oportunidade de contra-ataque, mas o Claus para o lance. Por que ele não procedeu da mesma forma no primeiro tempo? Eu não vou cobrar o Vasco para um lance de Fair Play, mas vou cobrar a arbitragem e o VAR por um erro duplo. O Cano não é um jogador que simula, e existem jogadores que simulam com frequência. Não é o caso dele. O VAR tem que usar os recursos tecnológicos que tem à disposição para não errar. Então minha análise da partida começa por aí – encerrou.